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Lançamento de satélite russo-angolano Angosat-2 foi interrompido devido a ações da Airbus
Lançamento de satélite russo-angolano Angosat-2 foi interrompido devido a ações da Airbus
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A empresa francesa Airbus, em violação de contrato, recusou-se a fornecer peças e documentação técnica para o satélite russo-angolano Angosat-2, fazendo com... 03.05.2022, Sputnik Brasil
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"Tínhamos planejado o lançamento [do satélite Angosat-2] para março, e tentamos realizá-lo. Já estava tudo pronto para cumprir nossas obrigações a tempo. Mas, infelizmente, nossos parceiros ocidentais, insatisfeitos com nosso sucesso na indústria espacial, começaram a criar obstáculos", afirmou o embaixador russo na Angola, Vladimir Tararov.De acordo com o embaixador, algumas peças do satélite deveriam ser fabricadas pela empresa francesa Airbus, que decidiu violar o contrato e se recusar a fornecer as peças e a transferir a documentação técnica à Rússia.O embaixador afirmou que a Airbus não instalou peças para o disparo dos blocos do satélite, fazendo com que seu lançamento fosse interrompido.Além disso, sem a documentação técnica, que a empresa francesa se recusou a entregar, violando assim o contrato, o teste completo do satélite foi comprometido, prejudicando o projeto.O embaixador russo afirmou que a Airbus usou as sanções como pretexto para violar o contrato, e ressaltou que o contrato foi celebrado antes da imposição das sanções, podendo ser cumprido completamente.Segundo o embaixador, as peças não entregues pela Airbus estão sendo fabricadas pela Rússia, e o lançamento do satélite deverá ocorrer em um futuro próximo.Além disso, o embaixador destacou que a cooperação entre a Rússia e Angola no domínio espacial abre um precedente para o desenvolvimento de outros Estados africanos nesta área."Claro que nossa cooperação com Angola e o lançamento do satélite criarão um precedente. Muitos Estados estão observando Angola e decidindo por si mesmos como devem ser nesta área", afirmou.Em 2009, a Rússia e Angola assinaram um contrato para o desenvolvimento do satélite de comunicações AngoSat-1, com seu lançamento sendo realizado em dezembro de 2017, mas sua comunicação foi perdida logo após ser colocado em órbita. Em abril de 2018, os dois países concordaram em construir o AngoSat-2.
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Lançamento de satélite russo-angolano Angosat-2 foi interrompido devido a ações da Airbus
A empresa francesa Airbus, em violação de contrato, recusou-se a fornecer peças e documentação técnica para o satélite russo-angolano Angosat-2, fazendo com que seu lançamento, que estava previsto para março, fosse adiado para setembro.
"Tínhamos planejado o lançamento [do satélite Angosat-2] para março, e tentamos realizá-lo. Já estava tudo pronto para cumprir nossas obrigações a tempo. Mas, infelizmente, nossos parceiros ocidentais, insatisfeitos com nosso sucesso na indústria espacial, começaram a criar obstáculos", afirmou o embaixador russo na Angola, Vladimir Tararov.
De acordo com o embaixador,
algumas peças do satélite deveriam ser fabricadas pela empresa francesa Airbus, que decidiu violar o contrato e se recusar a fornecer as peças e a transferir a documentação técnica à Rússia.
"Infelizmente, vimos novamente o desejo de interferir em nossa cooperação, impedir de qualquer maneira que isso acontecesse [...]", declarou.
O embaixador afirmou que a Airbus não instalou peças para o disparo dos blocos do satélite, fazendo com que seu lançamento fosse interrompido.
Além disso, sem a documentação técnica, que a
empresa francesa se recusou a entregar, violando assim o contrato, o teste completo do satélite foi comprometido, prejudicando o projeto.
O embaixador russo afirmou que a Airbus usou as sanções como pretexto para violar o contrato, e ressaltou que o contrato foi celebrado antes da imposição das sanções, podendo ser cumprido completamente.
"Analisei especificamente o documento sobre a imposição das sanções, lá constava que se o contrato foi celebrado antes de sua introdução, então pode ser completamente cumprido. Mesmo assim, eles se recusaram a cumpri-lo", afirmou.
Segundo o embaixador, as peças não entregues pela Airbus
estão sendo fabricadas pela Rússia, e o lançamento do satélite deverá ocorrer em um futuro próximo.
Além disso, o embaixador destacou que a cooperação entre a Rússia e Angola no domínio espacial abre um precedente para o desenvolvimento de outros Estados africanos nesta área.
"Claro que nossa cooperação com Angola e o lançamento do satélite criarão um precedente. Muitos Estados estão observando Angola e decidindo por si mesmos como devem ser nesta área", afirmou.
Em 2009, a Rússia e Angola assinaram um contrato para o desenvolvimento do satélite de comunicações AngoSat-1, com seu lançamento sendo realizado em dezembro de 2017, mas sua comunicação foi perdida logo após ser colocado em órbita. Em abril de 2018, os dois países concordaram em construir o AngoSat-2.