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De olho em Taiwan, Pequim ordenou 'testes de estresse' para se prevenir contra sanções ocidentais
De olho em Taiwan, Pequim ordenou 'testes de estresse' para se prevenir contra sanções ocidentais
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Pequim ordenou um "teste de estresse" para estudar as implicações de um cenário de restrições econômicas semelhante ao enfrentado atualmente pela Rússia. 04.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-04T17:22-0300
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A China está preocupada com a possibilidade de ser atingida duramente pelo Ocidente com sanções semelhantes às que foram impostas à economia russa.Segundo o jornal The Guardian, Pequim ordenou um "teste de estresse" para estudar as possíveis implicações de uma economia sancionada, assim como a resiliência do sistema financeiro chinês.O exercício começou no fim de fevereiro e início de março. Agências governamentais foram solicitadas a responder como poderiam se prevenir se o Ocidente impusesse embargos à China.Pequim não especificou por que pediu à sua vasta burocracia que realizasse tal exercício, afirma a fonte consultada pela publicação. Ela acrescentou que foi uma "reação natural" da China, dada sua estreita relação com Moscou.A publicação lembra que o Financial Times, em 22 de abril, escreveu que funcionários do Ministério das Finanças da China e do banco central chinês fizeram uma reunião com bancos nacionais e estrangeiros, incluindo o HSBC, para discutir como eles poderiam proteger os ativos da China no exterior."Do ponto de vista de Pequim, se os aliados ocidentais liderados pelos EUA puderam tomar tais medidas contra Moscou, também poderiam fazer o mesmo com a China", disse Tong Zhao, membro sênior do Fundo Carnegie para a Paz Internacional lotado em Pequim."Nos últimos anos, tem havido uma preocupação crescente na liderança de Pequim de que um conflito estratégico entre a China e o Ocidente não é uma questão de saber se vai acontecer, mas quando vai acontecer, em particular sobre a questão em Taiwan", disse Zhao.Zhao ainda afirmou que o exercício atual de Pequim pode ser uma tentativa de entender qual seria o custo de curto prazo para a China se ela fornecesse apoio material à Rússia ao longo do conflito desta com a Ucrânia.
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De olho em Taiwan, Pequim ordenou 'testes de estresse' para se prevenir contra sanções ocidentais
17:22 04.05.2022 (atualizado: 13:43 05.05.2022) Pequim ordenou um "teste de estresse" para estudar as implicações de um cenário de restrições econômicas semelhante ao enfrentado atualmente pela Rússia.
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China está preocupada com a possibilidade de
ser atingida duramente pelo Ocidente com sanções semelhantes às que foram impostas à economia russa.
Segundo o jornal The Guardian, Pequim ordenou um "teste de estresse" para estudar as
possíveis implicações de uma economia sancionada, assim como a resiliência do sistema financeiro chinês.
O exercício começou no fim de fevereiro e início de março. Agências governamentais foram solicitadas a responder como poderiam se prevenir se o Ocidente impusesse embargos à China.
Pequim não especificou por que pediu à sua vasta burocracia que realizasse tal exercício, afirma a fonte consultada pela publicação. Ela acrescentou que foi uma "reação natural" da China, dada sua estreita relação com Moscou.
A publicação lembra que o Financial Times, em 22 de abril,
escreveu que funcionários do Ministério das Finanças da China e do banco central chinês fizeram uma reunião com bancos nacionais e estrangeiros, incluindo o HSBC,
para discutir como eles poderiam proteger os ativos da China no exterior.
"Do ponto de vista de Pequim, se os aliados ocidentais liderados pelos EUA puderam tomar tais medidas contra Moscou, também poderiam fazer o mesmo com a China", disse Tong Zhao, membro sênior do Fundo Carnegie para a Paz Internacional lotado em Pequim.
Segundo ele, a China "precisa saber o quão resiliente o país realmente é".
"Nos últimos anos,
tem havido uma preocupação crescente na liderança de Pequim de que um conflito estratégico entre a China e o Ocidente não é uma questão de saber se vai acontecer, mas quando vai acontecer,
em particular sobre a questão em Taiwan", disse Zhao.
Zhao ainda afirmou que o
exercício atual de Pequim pode ser uma tentativa de entender qual seria o custo de curto prazo para a China
se ela fornecesse apoio material à Rússia ao longo do conflito desta com a Ucrânia.