Kherson se integrará à Rússia e 'nunca mais será colônia do Ocidente', diz autoridade
© AP Photo / Pavel GolovkinBombardeiros estratégicos russos Tu-95 sobrevoam bandeira russa no complexo do Kremlin durante ensaio para o desfile militar do Dia da Vitória, em Moscou, em 4 de maio de 2018
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A região de Kherson não se desviará do caminho de integração com a Rússia, disse à Sputnik Kirill Stremousov, vice-chefe da administração militar-civil regional, acrescentando que o retorno do controle ucraniano está descartado.
Stremousov não sacramentou qual seria o tempo para o período de transição. Porém, ele garantiu que, até o final de 2022, Kherson estará pronta "não apenas na opinião pública, mas também na legislação, para uma transição suave ao status de entidade constituinte da Federação da Rússia.
"A região de Kherson nunca mais será uma colônia de parceiros ocidentais que levaram a Ucrânia à degradação completa", disse ele.
© Sputnik / Konstantin MikhalchevskyUm soldado das tropas de engenharia do Distrito Militar do Sul mantém guarda no local da restauração do Canal Norte da Crimeia, na região de Kherson, Ucrânia, 25 de abril de 2022
Um soldado das tropas de engenharia do Distrito Militar do Sul mantém guarda no local da restauração do Canal Norte da Crimeia, na região de Kherson, Ucrânia, 25 de abril de 2022
© Sputnik / Konstantin Mikhalchevsky
Na última sexta-feira (6), o líder da região da Crimeia, Sergei Aksenov, afirmou à Sputnik que a "vida pacífica" está retornando a Kherson após a região ser libertada de nacionalistas e autoridades controladas por Kiev.
Segundo ele, não há mais autoridades ucranianas no local.
"Hoje, não há autoridades da Ucrânia [na região de Kherson] que realizem quaisquer tipos de inspeções e checagem de documentos. O território foi liberado de nacionalistas. A região de Kherson está voltando a um estilo de vida pacífico", afirmou Aksenov.
A Rússia iniciou a operação especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.