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China pede ao G7 que pare de impor sanções ilegítimas e de se intrometer na relação Pequim-Moscou

© Sputnik / Aleksandr Vilf / Acessar o banco de imagensBandeira da China em frente a um prédio em Xangai
Bandeira da China em frente a um prédio em Xangai - Sputnik Brasil, 1920, 16.05.2022
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Chancelaria chinesa acredita que a imposição de sanções só propaga crise ucraniana e estende o conflito. Ao mesmo tempo, o gigante asiático instou ao G7 que não intervenha nos assuntos internos chineses e em sua comunicação com a Rússia.
Os países do G7 não devem prejudicar os interesses da China para resolver a crise na Ucrânia e esclarecer as relações com a Rússia, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, nesta segunda-feira (16).

"A China pede a todas as partes que façam mais para estimular e promover negociações de paz a fim de criar um espaço para um acordo político. Os países envolvidos não devem de forma alguma prejudicar os interesses legítimos da China em lidar com a crise ucraniana e a questão das relações com a Rússia", disse o porta-voz em coletiva de imprensa.

O diplomata também indicou que "a imposição de sanções não é uma forma eficaz de resolver os problemas, pelo contrário, pode acelerar a extensão do conflito na Ucrânia e causar novos desafios".
"A China sempre determina sua posição e política com base nos méritos da questão. Sempre nos opomos à imposição de sanções unilaterais a outros Estados, burlando a lei internacional e o mandato da ONU", afirmou.
Os países-membros do G7 devem se concentrar em alcançar a paz e "parar de aplicar padrões duplos e enviar aviões e navios de guerra para as fronteiras de outras nações a fim de demonstrarem seu poder".
Mais cedo, os Estados-membros do grupo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) em uma declaração conjunta, pediram a Pequim que não ajudasse Moscou, "minando" as sanções contra ela ou "justificando" as ações russas na Ucrânia.
Da esquerda para a direita: o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida; o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau; o presidente dos EUA, Joe Biden; o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz; o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson; e o presidente da França, Emmanuel Macron. Os representantes posam para uma foto de grupo dos líderes do G7 durante cúpula da OTAN, em Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.05.2022
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Taiwan

A ilha sempre é um assunto que vem à tona quando se trata de política externa chinesa. Na mesma coletiva de imprensa, Zhao também disse ao grupo para interromper as calúnias que promove contra Pequim e a não interferir em seus assuntos internos.
"A China mantém uma posição clara e consistente em relação a Hong Kong, Taiwan, Sinkiang e áreas marítimas [...]. Desrespeito pela posição e fatos objetivos da China, interferência grosseira nos assuntos internos da República Popular, difamações maliciosas e o uso do conflito russo-ucraniano para pressionar a China é uma retórica absurda e um esforço desperdiçado", concluiu.
Na sexta-feira (13), o gigante asiático também instou os EUA a promoverem a paz e a cooperação com países da ASEAN sem provocar confrontos ao direcionarem investimentos para combater a China na região, conforme noticiado.
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