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Lucros do petróleo e gás geram discórdia entre Polônia e Noruega

© Janek SkarzynskiA inscrição em uma placa diz 'Uwaga gaz' (gás de atenção) no ponto de transmissão de gás em Rembelszczyzna, perto de Varsóvia, em 27 de abril de 2022.
A inscrição em uma placa diz 'Uwaga gaz' (gás de atenção) no ponto de transmissão de gás em Rembelszczyzna, perto de Varsóvia, em 27 de abril de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 23.05.2022
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De acordo com o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, a Noruega deveria compartilhar, especialmente com a Ucrânia, os "gigantescos" lucros obtidos em resultado do recente aumento dos preços do petróleo e gás.
O premiê polonês afirmou que um pequeno país como a Noruega receberá lucros do petróleo e gás de mais de US$ 105 bilhões (R$ 512 bilhões), destacando que a Polônia precisa pagar à Noruega quatro ou cinco vezes mais caro por estes recursos, e que Oslo deveria compartilhar essa renda em excesso.

"Deveriam compartilhar este excesso, é um lucro gigantesco. Isso não é normal, é injusto [...] Aproveitam-se do conflito no território ucraniano [...] Eles deveriam compartilhá-lo, não necessariamente com a Polônia, mas com a Ucrânia ", destacou.

Por sua vez, o secretário de Estado do Ministério das Relações Exteriores da Noruega, Eivind Vad Petersson, respondeu às declarações do polonês, afirmando que o aumento da renda do petróleo e gás se destina principalmente ao Fundo de Pensões do Governo do país escandinavo, para as gerações futuras.
Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ao centro, e o ministro da Defesa da Polônia, Mariusz Blaszczak, em primeiro plano, apertam as mãos de soldados, durante uma visita às tropas dos EUA estacionadas na Base Aérea de Powidz, na Polônia, em 18 de fevereiro de 2022.  - Sputnik Brasil, 1920, 12.05.2022
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Além disso, o norueguês destacou que mesmo com o aumento da renda devido à crise na Ucrânia, o dinheiro mantido neste fundo diminuiu em aproximadamente US$ 56,3 bilhões (R$ 274,7 bilhões).
Segundo Eivind Vad Petersson, a economia dos países nórdicos beneficiou dos preços dos recursos energéticos, contudo, o país segue contribuindo e apoiando a Ucrânia.
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