Kishida pode se tornar o 1º líder japonês a participar de cúpula da OTAN, diz mídia
01:59 04.06.2022 (atualizado: 02:19 04.06.2022)
© AP Photo / Kiyoshi Ota / PoolO premiê japonês, Fumio Kishida, participa de coletiva de imprensa após encontro dos líderes do Diálogo Quadrilateral de Segurança (Quad) em Tóquio, 24 de maio de 2022
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Neste sábado (4), a mídia japonesa afirmou que o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, pode inaugurar a participação de um líder japonês em um encontro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Conforme publicou o site da emissora japonesa NHK, Kishida deve viajar à Alemanha para participar do encontro do G7 no dia 26 de junho. A possível participação na cúpula da OTAN na Espanha está sendo negociada.
Segundo veiculou outra agência japonesa, a Kyodo, a participação de Kishida no encontro da OTAN marcado para ocorrer nos dias 29 e 30 de junho depende de uma questão doméstica que envolve a eleição da Câmara de Conselheiros japonesa. A eleição deve ocorrer em 10 de julho.
© AP Photo / David MareuilEm Tóquio, no Japão, o primeiro-ministro, Fumio Kishida, participa de uma coletiva de imprensa, em 17 de fevereiro de 2022

Em Tóquio, no Japão, o primeiro-ministro, Fumio Kishida, participa de uma coletiva de imprensa, em 17 de fevereiro de 2022
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O Japão tem apoiado o esforço ocidental liderado por Washington e pela União Europeia (UE) de aplicar sanções econômicas contra a Rússia devido à operação militar de Moscou na Ucrânia. Tóquio também aplicou sanções contra o Kremlin. O país asiático tem se aproximado da Casa Branca em esforços regionais para combater a influência da China.
No final de maio, a mídia japonesa reportou que Kishida teria dito ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante encontro em Tóquio, que o Japão pretende sediar a próxima cúpula do G7 em Hiroshima. Biden teria apoiado a ideia para a reunião do grupo em 2023.