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Ambiente de segurança do Ocidente 'está sendo destruído', afirma Erdogan

© AFP 2023 / Adem AltanRecep Tayyip Erdogan, presidente turco, fala durante encontro parlamentar em Ancara, Turquia, 1º de junho de 2022
Recep Tayyip Erdogan, presidente turco, fala durante encontro parlamentar em Ancara, Turquia, 1º de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.06.2022
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Segundo o presidente da Turquia, é necessário reformar o Conselho de Segurança da ONU, uma ideia que ele já avançou antes de ser proposta por países ocidentais, disse.
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, crê que "o sistema construído pelo Ocidente para defender sua segurança e bem-estar está sendo destruído", informou no domingo (5) mídia local.
Erdogan disse que os países ocidentais estão começando a entender a necessidade de reformar o Conselho de Segurança.
"A proposta de reforma do Conselho de Segurança da ONU, que temos apresentado há [muitos anos] parece correta. Existem mais de cinco [países, em aparente referência aos membros permanentes do órgão]. Agora eles mesmos começaram a dizer isso. Eles dizem [ser preciso] reformar o Conselho de Segurança da ONU", disse ele, acrescentando que os Estados em questão "chegarão [à conclusão do] que estamos dizendo".
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Segundo o presidente turco, na Europa há pânico por causa do conflito na Ucrânia.
"Enquanto nosso país vem lidando com sucesso com a imigração ilegal da Síria há 11 anos, vemos o pânico na Europa por causa da crise russo-ucraniana. Rezamos para que o mundo saia o mais rápido possível do período crítico que está atravessando", disse.
O mandatário também reiterou que não mudará "sua posição sobre a expansão da OTAN" antes que suas expectativas "sejam cumpridas".
Em 18 de maio Estocolmo e Helsinque submeteram seus pedidos de adesão à OTAN, argumentando que o conflito ucraniano mudou a situação de segurança na Europa. Uma candidatura de adesão deve ser aprovada por unanimidade, mas a Turquia, um Estado-membro, se opôs, referindo que os dois países apoiam o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo) e as Unidades de Proteção Popular (YPG, na sigla em curdo), organizações consideradas terroristas por Ancara.
A Turquia exorta esses países a mudar suas leis para deixarem de apoiar esses grupos, proibi-los de organizar quaisquer eventos em seu território, extraditar aqueles que são procurados pela Turquia sob acusações de terrorismo, apoiar as operações militares e antiterroristas de Ancara e levantar todas as restrições à exportação de armas para o país.
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