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Jornalista inglês e indigenista da Funai desaparecem na Amazônia
Jornalista inglês e indigenista da Funai desaparecem na Amazônia
Sputnik Brasil
O indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai) Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal The Guardian, desapareceram... 06.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-06T13:22-0300
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A informação foi divulgada pela União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) por meio de uma nota enviada à imprensa nesta segunda-feira (6).No comunicado, ao qual a Sputnik Brasil teve acesso, a Univaja informou que eles receberam ameaças pela região.De acordo com o correspondente escocês Andrew Downie, Phillips trabalha em um livro sobre maneiras de preservar a Floresta Amazônica, com apoio da Fundação Alicia Patterson.Atualmente Phillips mora em Salvador. Ele é um dos correspondentes estrangeiros mais longevos do país e faz reportagens sobre o Brasil há mais de 15 anos. Já trabalhou para veículos como Financial Times, The New York Times e The Washington Post.Phillips e Pereira fazem expedições juntos na região desde 2018, de acordo com o Guardian.A Univaja informou que Bruno Pereira é um exímio explorador da região e que o barco no qual estavam não apresentava problemas.Segundo o jornal O Globo, Pereira estava recebendo ameaças frequentes por parte de pescadores que praticam, ilegalmente, a retirada diária de toneladas de peixe pirarucu e tracajás, espécie de cágado muito cobiçado nos rios da Amazônia.Em uma carta, ele e o presidente da Univaja são ameaçados.A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Exército foram acionados para realizar buscas.
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Jornalista inglês e indigenista da Funai desaparecem na Amazônia
13:22 06.06.2022 (atualizado: 13:57 06.06.2022) O indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai) Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal The Guardian, desapareceram na Amazônia em um trajeto no rio Ituí, entre as comunidades ribeirinhas de São Rafael e Atalaia do Norte, durante a manhã do último domingo (5).
A informação foi divulgada pela União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) por meio de uma nota enviada à imprensa nesta segunda-feira (6).
No comunicado, ao qual a Sputnik Brasil teve acesso, a Univaja informou que eles receberam ameaças pela região.
"Enfatizamos que na semana do desaparecimento, conforme relatos dos colaboradores da Univaja, a equipe recebeu ameaças em campo. A ameaça não foi a primeira, outras já vinham sendo feitas a demais membros da equipe técnica da Univaja, além de outros relatos já oficializados para a Polícia Federal, ao Ministério Público Federal em Tabatinga, ao Conselho Nacional de Direitos Humanos e ao Indigenous Peoples Rights International", diz o texto.
De acordo com o correspondente escocês Andrew Downie, Phillips trabalha em um livro sobre
maneiras de preservar a Floresta Amazônica, com apoio da Fundação Alicia Patterson.
Atualmente Phillips mora em Salvador. Ele é um dos correspondentes estrangeiros mais longevos do país e faz reportagens sobre o Brasil há mais de 15 anos. Já trabalhou para veículos como Financial Times, The New York Times e The Washington Post.
Phillips e Pereira fazem expedições juntos na região desde 2018, de
acordo com o Guardian.
A Univaja informou que Bruno Pereira é um
exímio explorador da região e que o barco no qual estavam não apresentava problemas.
"Ressalte-se que Bruno Pereira é pessoa experiente e profundo conhecedor da região, pois foi Coordenador Regional da Funai de Atalaia do Norte por anos. Os dois desaparecidos viajavam com uma embarcação nova, 40 HP, 70 litros de gasolina, o suficiente para a viagem, e 07 tambores vazios de combustível", prossegue o comunicado.
Segundo o
jornal O Globo, Pereira estava recebendo
ameaças frequentes por parte de pescadores que praticam, ilegalmente, a retirada diária de toneladas de peixe pirarucu e tracajás, espécie de cágado muito cobiçado nos rios da Amazônia.
Em uma carta, ele e o presidente da Univaja são ameaçados.
"Sei que quem é contra nós é o Beto Índio e Bruno da Funai, quem manda os índios irem para área prender nossos motores e tomar nosso peixe. Só vou avisar dessa vez, que se continuar desse jeito, vai ser pior para vocês. Melhor se aprontarem. Tá avisado", diz o documento.
A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Exército foram acionados para realizar buscas.