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Putin zomba do Ocidente por batizar inflação com seu nome

© Mikhail MetzelO presidente russo, Vladimir Putin, participa de encontro com jovens empreendedores e desenvolvedores de startups na véspera do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF), Moscou, Rússia, 9 de junho de 2022
O presidente russo, Vladimir Putin, participa de encontro com jovens empreendedores e desenvolvedores de startups na véspera do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF), Moscou, Rússia, 9 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 09.06.2022
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Segundo líder russo, já apelidaram a inflação com seu nome: "inflação de Putin". Entretanto, o presidente ressalta que a crise financeira não foi causada por ele, sendo resultado "de erros dos próprios países".
Nesta quinta-feira (9), o presidente russo, Vladimir Putin, concedeu algumas declarações sobre as sanções ocidentais aplicadas à Rússia e afirmou que é impossível isolar um país tão grande.

"Para um país como a Rússia, é impossível estar envolto por uma cerca do lado de fora. E nós mesmos não vamos erguer tal cerca ao redor [do nosso próprio país]", declarou.

A imposição de "cercas" também não acontecerá na economia, segundo Putin, uma vez que Moscou não pretende criar uma "cortina de ferro" ao estilo soviético em torno de si, preferindo permanecer aberta a qualquer nação que queira fazer negócios com ela.
Adicionalmente, o presidente disse que aqueles que optarem por não negociar com a Rússia estarão apenas "roubando a si mesmos". Putin também abordou as alegações de que é pessoalmente responsável pela disparada da inflação nos países ocidentais, dizendo que não tem nada a ver com as dificuldades econômicas enfrentadas por outras nações.
"Isso é resultado de seus próprios erros [dos países ocidentais] [cometidos durante muito tempo]", observou.
Com as autoridades norte-americanas se referindo regularmente à inflação recorde de seu país como "aumento de preços de Putin", o presidente russo brincou dizendo que "já chamam a inflação com o meu nome".
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O chefe de Estado russo também sugeriu que a geração atual na Rússia tem o mesmo destino que o imperador russo do século XVII, Pedro, o Grande, que "retornou e fortaleceu territórios": "Este destino também caiu sobre nós", acrescentou.
Ele explicou que se um país não é capaz de tomar suas próprias decisões soberanas, então é uma colônia, especialmente nas duras condições geopolíticas de hoje.

"Para reivindicar ser um líder global, [...] qualquer país, qualquer povo, qualquer grupo étnico deve garantir sua soberania. Um país ou é uma nação soberana ou uma colônia. Não há nada intermediário."

Depois que Moscou lançou sua operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro, o Ocidente a condenou como uma "invasão" e respondeu com uma série de sanções visando sua economia, negócios, cultura, mídia, esportes e muitas outras esferas.
O Kremlin criticou as sanções ocidentais como uma tentativa de "isolar" a Rússia, sublinhando que tais esforços estão destinados a ser infrutíferos.
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