Paz ainda é possível na Ucrânia, mas não se sabe a que 'preço', diz secretário-geral da OTAN
00:28 13.06.2022 (atualizado: 00:30 13.06.2022)
© AP Photo / Jacquelyn MartinO secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, responde a questões durante coletiva de imprensa em Washington, EUA, 1º de junho de 2022
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No domingo (12), o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, afirmou que ainda é possível alcançar a paz na Ucrânia, mas o preço a ser pago por isso segue em aberto.
Discursando durante um debate anual de política externa em Kulturanta, na Finlândia, Stoltenberg enfatizou que o objetivo da OTAN é "preservar a paz" e "não provocar, mas prevenir conflitos".
O líder da aliança militar ocidental disse que mantém o apoio à Ucrânia com o objetivo de fortalecer a posição de Kiev nas negociações de paz que ele espera que sejam realizadas em breve. Stoltenberg enfatizou que a "paz ainda é possível", mas que ainda não se sabe quanto será pago por ela e quanto território e soberania serão cedidos para que isso aconteça.
© AP Photo / Johanna GeronBandeiras da Finlândia (à esquerda), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN, no centro) e da Suécia durante cerimônia de comemoração de inscrição à adesão à aliança militar em Bruxelas, Bélgica, 18 de maio de 2022
Bandeiras da Finlândia (à esquerda), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN, no centro) e da Suécia durante cerimônia de comemoração de inscrição à adesão à aliança militar em Bruxelas, Bélgica, 18 de maio de 2022
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O chefe da OTAN chegou ao encontro na Finlândia neste domingo (12). O evento tem como anfitrião o próprio presidente do país, Sauli Niinisto. A discussão do conflito na Ucrânia foi um dos principais temas de discussão, assim como a candidatura finlandesa à OTAN. Nesse sentido, Stoltenberg deve visitar a Suécia nesta segunda-feira (13).
Em maio, Finlândia e Suécia submeteram suas candidaturas à OTAN, abandonando uma posição histórica de neutralidade na região. Apesar do apoio europeu e dos Estados Unidos, a entradas dos países foi bloqueada pela Turquia.