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Crise de energia: Berlim e Moscou disputam 'queda de braço', diz ministro da Economia alemão

© AP Photo / Michael SohnChanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e o ministro da Economia do país, Robert Habeck, na cúpula em Berlim, 14 de junho de 2022
Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e o ministro da Economia do país, Robert Habeck, na cúpula em Berlim, 14 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 20.06.2022
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A situação do fornecimento de energia à Alemanha permanece "séria e tensa" ante a redução das entregas de gás russas, disse em um programa do canal de TV ZDV o vice-chanceler alemão, Robert Habeck.
O vice-chanceler e ministro da Economia da Alemanha comparou a situação atual com uma "queda de braço" com Moscou.

"É um tipo de queda de braço. No passado, a Rússia tinha 'um braço mais longo', mas isso não significa que nós não podemos obter 'um braço mais forte' através dos esforços que fazemos", constatou Habeck.

De acordo com suas palavras, os reservatórios de gás estão agora com 57% de sua capacidade, sendo 90% necessários. Ele sugere atingir as metas estabelecidas até dezembro por meio das compras do combustível e "economia".

"Não é tão mal para essa estação do ano, porém é insuficiente, e devemos preenchê-los [depósitos] durando o verão [no Hemisfério Norte]", especificou o vice-chanceler.

Logotipo da empresa estatal russa Gazprom em São Petersburgo, Rússia, em 26 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 14.06.2022
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Gazprom anuncia redução de fluxo de gás pelo Nord Stream após atraso de equipe técnica da Siemens
Anteriormente, a empresa russa Gazprom informou que, devido às restrições na estação compressora Portovaya, o fornecimento de gás através do gasoduto Nord Stream não pode exceder 100 milhões de metros cúbicos por dia, em vez dos 167 milhões programados. A redução foi resultado do atraso no trabalho da empresa alemã Siemens, que não conseguiu recuperar a tempo os agregados de bombeamento da reparação. A empresa alemã confirmou a informação, e pôs a culpa em "razões técnicas", explicando que a turbina foi consertada na fábrica Siemens Energy em Montreal, mas que não pode ser devolvida devido às sanções do Canadá contra a Rússia.
A Alemanha e outros países ocidentais estão enfrentando a alta nos preços nos recursos de energia e inflação brusca incentivadas pela introdução das sanções contra a Rússia após a operação militar na Ucrânia. Ao mesmo tempo, Berlim, segundo afirmações de seus políticos, está se esforçando para reduzir a dependência do gás russo.
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