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Em reunião do G7, líderes concordam em apoiar Kiev indefinidamente, diz mídia
Em reunião do G7, líderes concordam em apoiar Kiev indefinidamente, diz mídia
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Líderes do G7 planejam continuar fornecendo à Ucrânia todo tipo de assistência "pelo tempo que for necessário". 26.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-26T17:15-0300
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O G7 (grupo formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) vai se comprometer a fornecer apoio à Ucrânia em todas as formas possíveis "pelo tempo que for necessário", de acordo com um esboço de comunicado da cúpula divulgado pela Bloomberg.A reunião de três dias dos líderes do G7 começou neste domingo (26), na Baviera, na Alemanha, e teve como debate central da agenda o conflito ucraniano. A Rússia alertou os EUA, a União Europeia (UE) e seus aliados contra o fornecimento de armas à Ucrânia, dizendo que isso apenas prolongaria o conflito. No entanto, os líderes ocidentais ignoraram esses avisos. Neste domingo, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o presidente francês, Emmanuel Macron, concordaram em continuar apoiando militarmente Kiev para "garantir [o sucesso] tanto guerra quanto em quaisquer negociações futuras".Os líderes do G7 parecem ter concordado em manter a pressão econômica sobre a Rússia enquanto sua operação militar especial na Ucrânia continuar. O governo britânico anunciou anteriormente que durante a cúpula os EUA, Reino Unido, Canadá e Japão proibiriam a importação de ouro russo. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou mais tarde que o embargo privaria Moscou de cerca de US$ 19 bilhões (aproximadamente R$ 99,6 bilhões) em receita anual. De acordo com a Reuters, o G7 também está mantendo conversas "muito construtivas" sobre um potencial limite no preço das importações de petróleo russo. O chanceler alemão, Olaf Scholz, admitiu ainda neste domingo que o mundo ocidental está enfrentando muitos desafios, com taxas de crescimento em queda, inflação em alta, escassez de matérias-primas e interrupção das cadeias de suprimentos. No entanto, ele expressou confiança de que o G7 "conseguirá enviar um sinal muito claro de unidade e ação decisiva desta cúpula".Suas observações foram ecoadas pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que afirmou que, embora o presidente russo, Vladimir Putin, esperasse "que de alguma forma a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e o G7 se fragmentassem", eles não o fizeram e não o farão. Na última sexta-feira (24), Putin se dirigiu ao G7 alegando que a atual turbulência econômica em todo o mundo, pouco tem a ver com o conflito na Ucrânia, mas é sim o resultado de "muitos anos de políticas macroeconômicas irresponsáveis" adotadas pelos países do G7.
https://noticiabrasil.net.br/20220626/biden-anunciaremos-juntos-no-g7-que-proibiremos-as-importacoes-de-ouro-russo-23293996.html
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Em reunião do G7, líderes concordam em apoiar Kiev indefinidamente, diz mídia
Líderes do G7 planejam continuar fornecendo à Ucrânia todo tipo de assistência "pelo tempo que for necessário".
O G7 (grupo formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) vai se comprometer a
fornecer apoio à Ucrânia em todas as formas possíveis "pelo tempo que for necessário", de acordo com um esboço de comunicado da cúpula
divulgado pela Bloomberg.
A reunião de três dias dos líderes do G7 começou neste domingo (26), na Baviera, na Alemanha, e teve como debate central da agenda o conflito ucraniano.
"Continuaremos a fornecer apoio financeiro, humanitário, militar e diplomático e permaneceremos com a Ucrânia pelo tempo que for necessário", diz o rascunho do comunicado dos líderes.
A
Rússia alertou os EUA, a União Europeia (UE) e seus aliados contra o fornecimento de armas à Ucrânia, dizendo que
isso apenas prolongaria o conflito. No entanto, os líderes ocidentais ignoraram esses avisos. Neste domingo, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o presidente francês, Emmanuel Macron, concordaram em continuar
apoiando militarmente Kiev para
"garantir [o sucesso] tanto guerra quanto em quaisquer negociações futuras".
Os líderes do G7 parecem ter concordado em manter a pressão econômica sobre a Rússia enquanto sua
operação militar especial na Ucrânia continuar. O governo britânico anunciou anteriormente que durante a cúpula os EUA, Reino Unido, Canadá e Japão
proibiriam a importação de ouro russo. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou mais tarde que o embargo privaria Moscou de cerca de US$ 19 bilhões (aproximadamente R$ 99,6 bilhões) em receita anual.
De
acordo com a Reuters, o G7 também está mantendo conversas "muito construtivas" sobre um
potencial limite no preço das importações de petróleo russo.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, admitiu ainda neste domingo que o mundo ocidental está
enfrentando muitos desafios, com taxas de crescimento em queda, inflação em alta, escassez de matérias-primas e interrupção das cadeias de suprimentos. No entanto, ele expressou confiança de que o
G7 "conseguirá enviar um sinal muito claro de unidade e ação decisiva desta cúpula".
Suas observações foram ecoadas pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que afirmou que, embora o presidente russo, Vladimir Putin, esperasse "que de alguma forma a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e o G7 se fragmentassem", eles não o fizeram e não o farão.
Na última sexta-feira (24),
Putin se dirigiu ao G7 alegando que a atual turbulência econômica em todo o mundo, pouco tem a ver com o conflito na Ucrânia, mas é sim o
resultado de "muitos anos de políticas macroeconômicas irresponsáveis" adotadas pelos países do G7.