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Fernández diz que, durante Cúpula das Américas, Bolsonaro pediu sua ajuda para libertar Jeanine Añez
Fernández diz que, durante Cúpula das Américas, Bolsonaro pediu sua ajuda para libertar Jeanine Añez
Sputnik Brasil
Líder argentino recusou ajudar seu homólogo brasileiro e afirmou ter respondido que "não poderia fazer nada disso, lamentavelmente e graças a Deus", uma vez... 30.06.2022, Sputnik Brasil
2022-06-30T17:58-0300
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Nesta quinta-feira (30), o presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), pediu sua ajuda para convencer as autoridades bolivianas a enviarem Jeanine Añez para o Brasil como asilada política.Bolsonaro, que se mantém distante de Fernández, algumas vezes até criticando o líder publicamente, se aproximou do líder argentino durante a Cúpula das Américas para interceder por Añez.O argentino teria respondido que "não poderia fazer nada disso, lamentavelmente e graças a Deus" e complementou dizendo que não queria fazer o que o colega brasileiro pedia por acreditar que a Bolívia deu "um exemplo para todo mundo ao julgar um golpe com um tribunal ordinário", segundo a mídia.A questão veio à tona no domingo (30), quando Bolsonaro prometeu fazer o possível para que Añez viesse "para o Brasil caso assim o governo da Bolívia concordasse". Em seguida, a ex-presidente agradeceu o convite, mas disse que não sairia do país, conforme noticiado.Depois das declarações de Bolsonaro, o governo boliviano se posicionou e classificou a proposta de Bolsonaro de "inapropriada ingerência em assuntos internos" e seu convite como uma "desafortunada declaração".O ministro das Relações Exteriores, Rogelio Mayta, disse ainda que o governo da Bolívia abrirá um processo contra o Brasil: "Já trabalhamos nessa queixa. Vamos cumprir com as regras do relacionamento internacional e, nesse caso, o correto é fazermos uma reclamação diplomática", apontou o ministro.Jeanine Añez foi sentenciada a dez anos de prisão no dia 10 deste mês por golpe de Estado efetuado na Bolívia em 2019.
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Fernández diz que, durante Cúpula das Américas, Bolsonaro pediu sua ajuda para libertar Jeanine Añez
17:58 30.06.2022 (atualizado: 18:06 30.06.2022) Líder argentino recusou ajudar seu homólogo brasileiro e afirmou ter respondido que "não poderia fazer nada disso, lamentavelmente e graças a Deus", uma vez que acredita que a Bolívia deu "um exemplo para todo mundo ao julgar um golpe com um tribunal ordinário".
Nesta quinta-feira (30), o presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), pediu sua ajuda para convencer as autoridades bolivianas a enviarem Jeanine Añez para o Brasil como asilada política.
Bolsonaro, que se mantém distante de Fernández, algumas vezes até
criticando o líder publicamente, se aproximou do líder argentino durante a
Cúpula das Américas para interceder por Añez.
"Posso dizer porque ele [Bolsonaro] tornou o assunto público. Ele me pediu para interceder junto à Bolívia para que Áñez fosse exilada para o Brasil", afirmou Fernández
citado pelo jornal O Globo.
O argentino teria respondido que "não poderia fazer nada disso, lamentavelmente e graças a Deus" e complementou dizendo que não queria fazer o que o colega brasileiro pedia por acreditar que a Bolívia deu "um exemplo para todo mundo ao julgar um golpe com um tribunal ordinário", segundo a mídia.
A questão veio à tona no domingo (30), quando Bolsonaro prometeu fazer o possível para que Añez viesse "
para o Brasil caso assim o governo da Bolívia concordasse". Em seguida, a ex-presidente agradeceu o convite, mas disse que não sairia do país,
conforme noticiado.
Depois das declarações de Bolsonaro, o governo boliviano se posicionou e classificou a proposta de Bolsonaro de "inapropriada ingerência em assuntos internos" e seu convite como uma "desafortunada declaração".
O ministro das Relações Exteriores, Rogelio Mayta, disse ainda que o governo da Bolívia abrirá um processo contra o Brasil: "Já trabalhamos nessa queixa. Vamos cumprir com as regras do relacionamento internacional e, nesse caso, o correto é fazermos uma reclamação diplomática", apontou o ministro.
Jeanine Añez foi
sentenciada a dez anos de prisão no dia 10 deste mês por golpe de Estado efetuado na Bolívia em 2019.