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Mídia: EUA querem 'dissuasão integrada' da China colocando mísseis de alcance intermediário no Japão

© Foto / Flickr / Força Marítima de Autodefesa do JapãoJS Ashigara (DDG 178), destróier da Força Marítima de Autodefesa do Japão, participa de exercício de mísseis no oceano Pacífico, 17 de agosto de 2020
JS Ashigara (DDG 178), destróier da Força Marítima de Autodefesa do Japão, participa de exercício de mísseis no oceano Pacífico, 17 de agosto de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 10.07.2022
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Os EUA e o Japão pretendem contrariar a China na Ásia-Pacífico com uma corrida armamentista que aumenta a insegurança na região, segundo o Global Times.
Os militares do Japão e dos EUA estudaram a colocação de mísseis balísticos de alcance intermediário nas ilhas japonesas do sudoeste para conseguir a "dissuasão integrada" contra a China, escreveu na sexta-feira (8) o jornal Global Times.
De acordo com a mídia, o plano, que incluiria a implantação de mísseis terrestres de alcance intermediário da Força-Tarefa Multidomínio (MDTF, na sigla em inglês) dos EUA para reforçar a construção da "primeira cadeia de ilhas", tem sido discutido desde 2021.
A instalação desses mísseis não requer uma infraestrutura extensa no local, ao contrário do sistema antimíssil THAAD que os EUA instalaram na Coreia do Sul. Em vez disso, a MDTF pode fabricar os mísseis em outros lugares e colocá-los rapidamente em bases militares americanas e japonesas.
Os locais de construção foram visitados pelo almirante John Aquilino, chefe do Comando do Indo-Pacífico dos EUA, e Koji Yamazaki, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças de Autodefesa do Japão.
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Segundo Pequim, os planos de destacamento dos mísseis são prejudiciais à paz e estabilidade da região da Ásia-Pacífico e Tóquio enfrentará as consequências.
Song Zhongping, analista militar chinês, disse que a colocação dos mísseis no Japão comprometeria gravemente a segurança nacional da China, permitiria aos EUA expandir sua influência na região, desencadearia uma corrida armamentista que não avançaria a paz e a estabilidade regional e resfriaria as relações entre a China e o Japão.
No início de maio, Masahisa Sato, chefe da política externa do Partido Liberal Democrata (PLD) do Japão, declarou que o país deveria estacionar mísseis de alcance intermediário na prefeitura setentrional de Hokkaido, a fim de impedir possíveis ataques de mísseis da China, Coreia do Norte e Rússia.
O governo de Fumio Kishida, primeiro-ministro japonês, ainda não tomou uma decisão pública final sobre a questão. As Forças de Autodefesa do Japão relataram ter aumentado significativamente as medidas preparatórias para o posicionamento de mísseis de alcance intermediários americanos.
Em uma declaração conjunta feita após uma reunião em janeiro de 2022, o Japão e os EUA afirmaram que as forças militares americanas e japonesas aumentariam continuamente sua presença nas instalações militares das ilhas do sudoeste do Japão.
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