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China exorta países da Ásia a não virarem 'peças de xadrez' de grandes potências
China exorta países da Ásia a não virarem 'peças de xadrez' de grandes potências
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Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, falou com Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, e à ASEAN, deixando claro que os países da região... 11.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-11T11:32-0300
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Os países da Ásia-Pacífico não devem permitir que sejam usados como "peças de xadrez" por potências globais, sugeriu na segunda-feira (11) Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China."Devemos isolar esta região dos cálculos geopolíticos [...] de ser usada como peças de xadrez da grande rivalidade de poder e da coerção. O futuro da nossa região deveria estar em nossas próprias mãos", falou ele em discurso à Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) em Jacarta, Indonésia, citado na segunda-feira (11) pela agência britânica Reuters.Yi também descreveu como "franco" o encontro de cinco horas que teve com Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, tendo apontado a ele que os dois lados devem discutir a criação de regras de interações positivas e apoiar o regionalismo na Ásia-Pacífico.Sobre Taiwan, Wang sublinhou que "os dois lados do estreito [de Taiwan] desfrutarão de desenvolvimento pacífico", mas que "quando o princípio de Uma Só China for desafiado arbitrariamente ou até sabotado, haverá nuvens negras ou até tempestades ferozes no estreito".A República Popular da China (RPC), formada em 1949, considera Taiwan, cuja independência nunca reconheceu, um território renegado que está destinado a se reunificar um dia como parte de uma China unificada. Já os EUA, apesar de reconhecerem nominalmente a RPC como única representante da China desde 1979, assinaram no mesmo ano o Ato das Relações de Taiwan, sob o qual Taipé e Washington mantêm relações bilaterais não oficiais, incluindo apoio militar à ilha.
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China exorta países da Ásia a não virarem 'peças de xadrez' de grandes potências
11:32 11.07.2022 (atualizado: 12:50 11.07.2022) Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, falou com Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, e à ASEAN, deixando claro que os países da região devem decidir seu próprio destino.
Os países da Ásia-Pacífico não devem permitir que sejam usados como "peças de xadrez" por potências globais, sugeriu na segunda-feira (11) Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China.
"Devemos isolar esta região dos cálculos geopolíticos [...] de ser usada como
peças de xadrez da grande rivalidade de poder e da coerção. O futuro da nossa região deveria estar
em nossas próprias mãos", falou ele em discurso à Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) em Jacarta, Indonésia,
citado na segunda-feira (11) pela agência britânica Reuters.
Yi também descreveu como "franco" o encontro de cinco horas que teve com Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, tendo apontado a ele que os dois lados devem discutir a criação de regras de interações positivas e apoiar o regionalismo na Ásia-Pacífico.
"Os elementos centrais são apoiar a centralidade da ASEAN, manter a estrutura existente de corporações regionais e respeitar os direitos e interesses legítimos uns dos outros
na Ásia-Pacífico, em vez de procurar antagonizar ou conter o outro lado", disse Wang.
Sobre Taiwan, Wang sublinhou que "os dois lados do estreito [de Taiwan] desfrutarão de desenvolvimento pacífico", mas que "quando o princípio de Uma Só China for desafiado arbitrariamente ou até sabotado,
haverá nuvens negras ou até tempestades ferozes no estreito".
A República Popular da China (RPC), formada em 1949, considera Taiwan, cuja independência nunca reconheceu, um território renegado que está destinado a se reunificar um dia como parte de uma China unificada. Já os EUA, apesar de reconhecerem nominalmente a RPC como única representante da China desde 1979, assinaram no mesmo ano o Ato das Relações de Taiwan, sob o qual Taipé e Washington mantêm relações bilaterais não oficiais, incluindo apoio militar à ilha.