China responde a Biden sobre ida ao Oriente Médio: 'Não é quintal de ninguém'
11:45 16.07.2022 (atualizado: 11:47 16.07.2022)
© AFP 2023 / GREG BAKERO porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, durante briefing do Ministério das Relações Exteriores em Pequim, 9 de novembro de 2020
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O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que o povo do Oriente Médio quer desenvolvimento e segurança "mais do que qualquer outra coisa".
Na sexta-feira (15), a China disse que a região do Oriente Médio não é quintal de ninguém e que seu povo quer desenvolvimento e segurança.
"O Oriente Médio é a terra de seu povo, não é o quintal de ninguém. Não há o chamado 'vazio' lá", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, em entrevista coletiva quando solicitado a comentar sobre as declarações do presidente Joe Biden, que afirmou que Washington "pode continuar a liderar no Oriente Médio e não criar um vácuo a ser preenchido pela China e/ou Rússia, contra os interesses de Israel e dos EUA".
O porta-voz afirmou que "o Oriente Médio ainda não está calmo, com a COVID-19 representando um desafio prolongado ao desenvolvimento regional e a repercussão da crise na Ucrânia que afeta a segurança regional". Por isso, destacou que os seus habitantes "querem desenvolvimento e segurança mais do que qualquer outra coisa" e exortou a comunidade internacional, especialmente as grandes potências, a dar prioridade à ajuda a estes países.
A China sempre apoiou o povo do Oriente Médio na "exploração independente de seus próprios caminhos de desenvolvimento" e apoiou as nações da região na "solução de questões de segurança regional por meio da solidariedade e cooperação", enfatizou Wang.
"Fizemos esforços incansáveis e desempenhamos o nosso devido papel na salvaguarda da paz, na promoção do desenvolvimento e na resolução justa e razoável dos problemas críticos da região. Estamos prontos para trabalhar em conjunto com a comunidade internacional para contribuir positivamente para a paz e o desenvolvimento no Oriente Médio", concluiu o porta-voz.