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Medvedev: Rússia atingirá os objetivos da operação especial, até países ocidentais reconhecem isso

© Sputnik / Ekaterina Shtukina / Acessar o banco de imagensO ex-primeiro-ministro e presidente, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, 15 de fevereiro de 2022
O ex-primeiro-ministro e presidente, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, 15 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 17.07.2022
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O vice-presidente do Conselho de Segurança russo sublinhou que Moscou não vê a Ucrânia como inimiga, mas que a política de Kiev representa uma ameaça à Rússia.
A Rússia atingirá seus objetivos, até os países que fornecem armas a Kiev reconhecem isso, disse no domingo (17) Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia (2008-2012) e vice-presidente do Conselho de Segurança do país.
"Vocês podem não ter dúvidas, os objetivos desta operação, eles serão alcançados. Eles têm a ver com a eliminação da ameaça, a desnazificação da liderança ucraniana, a desmilitarização, a eliminação daquelas ameaças que realmente existem para o nosso país", disse Medvedev.
Ele falava em uma reunião com veteranos da Grande Guerra pela Pátria (parte da Segunda Guerra Mundial, compreendida entre 22 de junho de 1941 e 9 de maio de 1945, e limitada às hostilidades entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados).
"Penso que isso será reconhecido em algum momento por aqueles que estão alimentando este regime hoje, aqueles que estão dando dinheiro, fornecem equipamentos militares para que este conflito continue indefinidamente, porque isso não é do interesse da Europa como um todo", apontou, e expressou a esperança de que os líderes europeus um dia entendam isso.
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Para o ex-presidente da Rússia, "os ucranianos não são nossos inimigos, mas aquelas pessoas que estão no poder, os círculos nacionalistas, todos aqueles banderistas [em referência a Stepan Bandera, colaboracionista nazi ucraniano durante a Segunda Guerra Mundial] ainda não eliminados, eles realmente representam uma ameaça à nossa segurança e à segurança de um grande número de pessoas que estão presas entre o regime ucraniano, de um lado, e nosso país, do outro".
"Estou me referindo aos residentes de Donbass", sublinhou Medvedev. Segundo ele, nas últimas décadas ninguém quis ouvir as preocupações com a expansão da OTAN, ao mesmo tempo que os governos ucranianos recusavam resolver o conflito em Donbass. Por causa disso, a Rússia deve ser forte o suficiente para ninguém a poder atacar, frisou o vice-presidente do Conselho de Segurança russo.

Medvedev adverte Kiev e Ocidente

Se a Ucrânia atacar a Crimeia, a resposta da Rússia será contundente, garantiu Dmitry Medvedev.
"Alguns palhaços exaltados e sangrentos que aparecem lá periodicamente com algumas declarações também estão tentando nos ameaçar, referindo-se a um possível ataque à Crimeia e assim por diante. Gostaria de dizer a este respeito que é claro que eles compreendem as consequências de tais declarações, e as consequências são claras: se algo assim acontecer, será o dia do Juízo Final para todos eles lá. Será muito rápido e muito difícil. Será muito difícil se abrigar."
"As tentativas intermináveis de continuar a campanha, como dizem agora, até o último ucraniano, elas certamente levarão ao colapso do regime político existente, apesar de que eles estão tentando responder, e alguns exaltados palhaços sangrentos que aparecem periodicamente com certas declarações também estão tentando nos ameaçar: refiro-me ao ataque à Crimea e assim por diante", afirmou o alto responsável da Rússia.
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