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Objetivos da operação mudaram: agora incluem novos territórios além da RPD e RPL, diz Lavrov (VÍDEO)
Objetivos da operação mudaram: agora incluem novos territórios além da RPD e RPL, diz Lavrov (VÍDEO)
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O chanceler russo Sergei Lavrov disse, em entrevista à Sputnik nesta quarta-feira (20), estar certo de que será feita pressão sobre Kiev para que ela não... 20.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-20T05:53-0300
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Ao fornecerem armas a Kiev, os EUA e Reino Unido querem empurrar a Rússia contra a Europa, afirmou o chefe da diplomacia do país.O ministro russo apontou que a Rússia revisou as metas da operação em Donbass e agora os objetivos geográficos incluem, além das Repúblicas de Lugansk e Donetsk, novos territórios. Ele avisou que, se o Ocidente entregar armas de longo alcance a Kiev, as metas serão ainda mais longe.As exigências impostas por Bruxelas começam a criar obstáculos e a irritar alguns países europeus, afirmou Sergei Lavrov.Ele apontou a Hungria como o exemplo, que está sendo "incomodada" pela UE a respeito da propaganda dos valores LGBT.O Estado russo não está particularmente feliz com os problemas no setor energético europeu, admite o ministro, mas também "não vamos nos preocupar muito", ressaltou ele.Na opinião do chanceler russo, o potencial das sanções antirrussas já está esgotado, por isso a UE é forçada a detalhá-las. Quanto a nós, se a Europa recusar os recursos energéticos da Rússia, Moscou os reorientará sem "grandes perdas", enfatizou.Além disso, Lavrov afirma que Washington e Londres continuam exercendo uma pressão colossal sobre o secretário-geral da ONU, António Guterres, "para o envolver em seu jogo" em torno do assunto dos grãos e o utilizar em seus interesses. Por sua vez, Moscou enviou um sinal à ONU sobre a necessidade de incluir uma cláusula sobre grãos russos nos compromissos de Istambul.
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Objetivos da operação mudaram: agora incluem novos territórios além da RPD e RPL, diz Lavrov (VÍDEO)
05:53 20.07.2022 (atualizado: 12:21 20.07.2022) O chanceler russo Sergei Lavrov disse, em entrevista à Sputnik nesta quarta-feira (20), estar certo de que será feita pressão sobre Kiev para que ela não realize conversações com Moscou.
Ao fornecerem armas a Kiev, os EUA e Reino Unido querem empurrar a Rússia contra a Europa, afirmou o chefe da diplomacia do país.
"Praticamente não é segredo que eles [os ucranianos] estão sendo literalmente barrados para não darem quaisquer passos construtivos, estão sendo inundados com armas e forçados a usá-las de forma cada vez mais perigosa, tal como [o fato de] estarem lá instrutores e especialistas estrangeiros responsáveis pela manutenção desses sistemas – HIMARS e outros", constatou.
O ministro russo apontou que a Rússia revisou as metas da operação em Donbass e agora os objetivos geográficos incluem, além das Repúblicas de Lugansk e Donetsk, novos territórios. Ele avisou que, se o Ocidente entregar armas de longo alcance a Kiev, as metas serão ainda mais longe.
As exigências impostas por Bruxelas começam a criar obstáculos e a irritar alguns países europeus, afirmou Sergei Lavrov.
"O pêndulo está oscilando de um lado para o outro. No momento, o pêndulo está oscilando do lado que estava associado à integração rápida para outro lado, quando as exigências impostas por Bruxelas, como eu já disse, que nem sempre se baseiam em acordos legais, começam a irritar e a impedir que os países construam a sua vida interna em conformidade com suas tradições e religião."
Ele apontou a Hungria como o exemplo, que está sendo "incomodada" pela UE a respeito da propaganda dos valores LGBT.
O Estado russo não está particularmente feliz com os problemas
no setor energético europeu, admite o ministro, mas também "
não vamos nos preocupar muito", ressaltou ele.
Na opinião do chanceler russo, o potencial das sanções antirrussas já está esgotado, por isso a UE é forçada a detalhá-las. Quanto a nós, se a Europa recusar os recursos energéticos da Rússia, Moscou os reorientará sem "grandes perdas", enfatizou.
Além disso, Lavrov afirma que Washington e Londres continuam exercendo uma pressão colossal sobre o secretário-geral da ONU, António Guterres, "
para o envolver em seu jogo" em torno do assunto dos grãos e o utilizar em seus interesses. Por sua vez, Moscou enviou um sinal à ONU sobre a necessidade de incluir
uma cláusula sobre grãos russos nos compromissos de Istambul.