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Embaixador chinês à Casa Branca: EUA 'devem assumir total responsabilidade' por tensões em Taiwan

© AP Photo / Alex BrandonCasa Branca iluminada com luzes laranjas em honra ao Dia Nacional de Conscientização sobre a Violência com Armas, em Washington, nos EUA, em 3 de junho de 2022 (foto de arquivo)
Casa Branca iluminada com luzes laranjas em honra ao Dia Nacional de Conscientização sobre a Violência com Armas, em Washington, nos EUA, em 3 de junho de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 05.08.2022
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O embaixador chinês nos Estados Unidos, Qin Gang, disse a funcionários da Casa Branca que a responsabilidade pelas recentes tensões entre China e EUA é inteiramente de Washington, disse a embaixada à Sputnik.

"O embaixador Qin apontou que, apesar das repetidas e sérias advertências da China com antecedência, os EUA fizeram a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, visitar Taiwan. Isso prejudicou seriamente a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan e nas relações China–EUA", disse o porta-voz da embaixada.

Segundo a missão diplomática, "a causa, as consequências e os méritos do incidente são claros como cristal". Por isso, os EUA "devem assumir total responsabilidade pela situação atual", disse a embaixada.
Na Casa Branca, o embaixador disse ainda que as "contramedidas de Pequim" em torno de Taiwan são "necessárias e legítimas" para deter as forças separatistas.
A Casa Branca convocou Qin, nesta sexta-feira (5), para protestar contra o que chamou de "ações crescentes" da China próximas a Taiwan.
© Foto / Embaixada da República Popular da China nos EUAEmbaixador da China nos EUA, Qin Gang, em 31 de agosto de 2021
Embaixador da China nos EUA, Qin Gang, em 31 de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 05.08.2022
Embaixador da China nos EUA, Qin Gang, em 31 de agosto de 2021. Foto de arquivo
Após a visita de Pelosi à ilha, a China suspendeu a cooperação com os EUA em várias áreas militares e civis, informou o Ministério das Relações Exteriores chinês nesta sexta-feira (5).
Segundo a chancelaria chinesa, Pequim decidiu suspender reuniões de trabalho bilaterais entre responsáveis de Defesa dos EUA e da China e interromper a cooperação entre os dois países em segurança marítima.
Na terça-feira (2), a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, visitou Taiwan, em uma iniciativa controversa, apesar dos fortes protestos de Pequim que levaram a uma severa condenação do que a China viu como violação de sua soberania pelo governo de Joe Biden.
A partir de então, o Exército da China lançou uma série de exercícios militares de fogo real em torno de Taiwan.
O comissário do Gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na RAEHK Xie Feng faz um discurso em uma entrevista coletiva em Hong Kong em 7 de fevereiro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 05.08.2022
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