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PF prende suspeitos de ocultar corpos de Bruno Pereira e Dom Phillips

© AP Photo / Eraldo PeresCartaz com a imagem de Dom Phillips (à esquerda) e de Bruno Pereira (à direita), ambos desaparecidos na Floresta Amazônica em 5 de junho de 2022.
Cartaz com a imagem de Dom Phillips (à esquerda) e de Bruno Pereira (à direita), ambos desaparecidos na Floresta Amazônica em 5 de junho de 2022.  - Sputnik Brasil, 1920, 06.08.2022
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Detidos são um filho e dois irmãos de Amarildo da Costa Oliveira, réu confesso do assassinato, que já tinham sido indiciados pela polícia por envolvimento no crime.
Uma operação contra a pesca ilegal no Vale do Javari, na Amazônia, realizada pela Polícia Federal (PF) neste sábado (6) resultou na prisão de três suspeitos de terem ajudado a ocultar os corpos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.
A operação cumpriu sete mandados de prisão preventiva contra suspeitos de integrar uma quadrilha de pesca ilegal em áreas indígenas, nas cidades de Atalaia do Norte e Benjamin Constant. Três dos detidos são parentes de Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, que confessou ter assassinado Bruno e Dom. Os detidos são um filho e dois irmãos de Amarildo, que já tinham sido indiciados pela polícia por envolvimento no crime.
A operação também resultou na descoberta da identidade de um homem conhecido como "Colômbia", apontado nas investigações da polícia como líder e financiador de uma quadrilha que atua na região vendendo a países vizinhos peixes obtidos por meio de pesca ilegal. Ele foi preso em julho deste ano, portando duas carteiras de identidade falsas, uma brasileira e outra peruana. Seu verdadeiro nome é Ruben Dario da Silva Villar, um cidadão colombiano que usava documentos falsos.
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Outro preso na operação foi o cunhado de Amarildo, Laurimar Lopes Alves. Ele era casado com a irmã de Amarildo e integrava a quadrilha de pesca ilegal do cunhado.
Bruno Pereira e Dom Phillips foram assassinados no dia 5 de junho, quando o indigenista e o jornalista faziam uma viagem na terra indígena Vale do Javari, no Amazonas. Seus restos mortais foram encontrados no dia 15 de junho, após um dos suspeitos confessar envolvimento no crime.
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