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MRE da Turquia afirma que Ocidente quer que conflito na Ucrânia se prolongue
MRE da Turquia afirma que Ocidente quer que conflito na Ucrânia se prolongue
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Alguns Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) também tentaram sabotar o acordo de exportação de grãos, afirma o ministro das... 23.08.2022, Sputnik Brasil
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Vários países ocidentais não desejam ver o fim do conflito na Ucrânia e também estão tomando medidas para inviabilizar um acordo de grãos, mediado pela ONU e por Ancara, assinado por Moscou e Kiev, disse o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, à mídia local nesta terça-feira (23). Falando ao jornal Haber Global, o ministro das Relações Exteriores Mevlut Cavusoglu afirmou que vários países ocidentais "querem que a guerra continue", acrescentando que não são apenas os EUA, mas também um punhado de membros da OTAN. Além disso, ele não mencionou nenhum Estado específico. "Também havia aqueles que queriam sabotar o acordo de grãos", observou ele, adicionando que os EUA não têm nada a ver com esses esforços e, de fato, estão sendo úteis. O acordo para desbloquear as exportações de grãos através do mar Negro foi assinado por Moscou em negociações mediadas pela ONU em Istambul no final de julho e visa manter rotas de trânsito seguras. O acordo também deve permitir que a Rússia entregue fertilizantes e produtos alimentícios aos mercados globais. Muitos especialistas e autoridades consideram o acordo fundamental para aliviar os problemas globais de segurança alimentar. As entregas de trigo de Kiev, grande produtor mundial de grãos, foram interrompidas depois que a Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia, no final de fevereiro. Os lados culparam um ao outro por causar a crise. Na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou os EUA de tentarem prolongar o conflito na Ucrânia "abastecendo o regime de Kiev com armas, incluindo armas pesadas". O presidente dos EUA, Joe Biden, disse em junho que a OTAN vai apoiar a Ucrânia "o tempo que for necessário" para garantir que Kiev não seja derrotada.
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MRE da Turquia afirma que Ocidente quer que conflito na Ucrânia se prolongue
Alguns Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) também tentaram sabotar o acordo de exportação de grãos, afirma o ministro das Relações Exteriores turco.
Vários
países ocidentais não desejam ver o fim do conflito na Ucrânia e também estão tomando medidas para inviabilizar um acordo de grãos, mediado pela ONU e por Ancara, assinado por Moscou e Kiev, disse o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, à mídia local nesta terça-feira (23).
Falando ao jornal Haber Global, o ministro das Relações Exteriores Mevlut Cavusoglu afirmou que vários
países ocidentais "querem que a guerra continue", acrescentando que não são
apenas os EUA, mas também um punhado de membros da OTAN. Além disso, ele não mencionou nenhum Estado específico.
"Também havia aqueles que queriam sabotar o
acordo de grãos", observou ele, adicionando que os
EUA não têm nada a ver com esses esforços e, de fato, estão sendo úteis.
"A contribuição dos EUA foi a seguinte: a remoção das barreiras à exportação de fertilizantes russos, desbloqueio de portos, [levantamento das restrições às] transações bancárias etc. Mas alguns países da Europa queriam sabotá-lo", disse ele, sinalizando que a Turquia continua trabalhando para garantir que o acordo de grãos seja mantido.
O acordo para desbloquear as exportações de grãos através do mar Negro foi assinado por Moscou em negociações
mediadas pela ONU em Istambul no final de julho e
visa manter rotas de trânsito seguras. O acordo também deve permitir que a Rússia
entregue fertilizantes e produtos alimentícios aos mercados globais. Muitos especialistas e autoridades consideram o acordo fundamental para aliviar os problemas globais de segurança alimentar.
As entregas de trigo de Kiev, grande produtor mundial de grãos, foram interrompidas depois que a Rússia lançou sua
operação militar especial na Ucrânia, no final de fevereiro. Os lados
culparam um ao outro por causar a crise.
Na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou os EUA de tentarem prolongar o conflito na Ucrânia "abastecendo o regime de Kiev com armas, incluindo armas pesadas".
Putin afirmou que os ucranianos receberam o papel de "bucha de canhão" no "projeto antirrusso" de Washington. O presidente também disse que Moscou lançou sua ofensiva na Ucrânia para "garantir a segurança da Rússia e de seus cidadãos e defender o povo do Donbass do genocídio".
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse em junho que a OTAN
vai apoiar a Ucrânia "o
tempo que for necessário" para garantir que Kiev não seja derrotada.