Zelensky inaugura espaço público que celebra 'apoiadores de Kiev' e elogia presidente polonês
13:54 23.08.2022 (atualizado: 13:59 23.08.2022)
© AFP 2023 / DIMITAR DILKOFFO presidente da Ucrânia Vladimir Zelensky (D) e o presidente da Polônia Andrzej Duda apertam as mãos durante coletiva de imprensa conjunta em Kiev, 23 de agosto de 2022
© AFP 2023 / DIMITAR DILKOFF
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O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky comemorou a "amizade" entre os dois países semanas depois de conceder aos poloneses os mesmos direitos que os ucranianos.
O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, inaugurou o "Beco da Coragem" no centro de Kiev nesta terça-feira (23), celebrando os apoiadores da luta contra a Rússia. Localizado fora do parlamento nacional, o espaço é adornado com placas embutidas na rua que lembram a Calçada da Fama de Hollywood.
O presidente polonês Andrzej Duda, que visitou Kiev para conhecer Zelensky, participou da cerimônia de inauguração, recebendo a primeira placa no local. É a terceira vez que Duda viaja para a Ucrânia desde o início da operação militar especial de Moscou no país, no final de fevereiro.
"O nome do presidente da Polônia Andrzej Duda sempre estará neste beco. É um símbolo de coragem, um símbolo de amizade, um símbolo de apoio à Ucrânia quando é realmente necessário", disse Zelensky durante a cerimônia.
O Beco vai incluir os nomes não apenas de líderes políticos, mas de outros "parceiros" não especificados do Ocidente e outros atores internacionais, que têm auxiliado o governo ucraniano desde o início do conflito, acrescentou Zelensky.
A Polônia está entre os principais apoiadores de Kiev, tendo enviado centenas de tanques, sistemas de artilharia de longo alcance e outros equipamentos militares para apoiar as forças ucranianas em sua luta contra a Rússia. Moscou advertiu repetidamente o coletivo do Ocidente contra abastecer a Ucrânia com armas, insistindo que tal ajuda apenas prolongaria o conflito, em vez de mudar seu resultado final.
Em julho, Kiev aprovou um projeto de lei que garantia aos poloneses direitos semelhantes aos dos cidadãos da Ucrânia. Os críticos alertaram que tal movimento poderia resultar na fusão dos países e possivelmente na dissolução do Estado ucraniano no futuro.