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Operação militar especial russa
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Shoigu: desacelerar ofensiva na Ucrânia é decisão consciente para minimizar vítimas

© Sputnik / Ministério da Defesa da RússiaMinistro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu
Ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu - Sputnik Brasil, 1920, 24.08.2022
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Desacelerar a ofensiva durante a operação especial russa na Ucrânia foi uma decisão consciente para tentar minimizar vítimas civis, afirmou o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, nesta quarta-feira (24).
"Durante a operação especial, nós cumprimos vigorosamente as normas do direito humanitário. Os ataques são realizados com armas de precisão contra instalações da infraestrutura militar das Forças Armadas da Ucrânia: centros de comando, aeródromos, depósitos, áreas fortificadas e instalações do complexo de indústria militar", ressaltou o ministro russo.
Shoigu acrescentou que a operação segue em conformidade com o plano e assegurou que todas as tarefas serão cumpridas.
De acordo com suas palavras, os militares russos "organizaram nos territórios libertados um trabalho sistemático de restabelecimento da vida normal".
"Prestamos ajuda humanitária e restauramos a infraestrutura e sistemas de suporte à vida", informou o alto dirigente.
A necessidade da operação especial russa foi determinada pelas ameaças reais aos residentes de Donbass, e posteriormente à Rússia, por parte de Kiev, sublinhou Sergei Shoigu.
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"E a Ucrânia foi escolhida como meio da guerra híbrida contra a Rússia", constatou Shoigu.
Como exemplo, ele relembrou o ataque contra o centro de detenção em Elenovka, onde estavam prisioneiros ucranianos, inclusive do Batalhão Azov. O ataque resultou na morte de 50 homens, com outros 73 tendo sido feridos, segundo o ministro.
Durante o discurso, Sergei Shoigu também informou que a Rússia, ante a situação atual no Afeganistão, está aumentando a prontidão de combate de suas bases no Tajiquistão e no Quirguistão.
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