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Mídia francesa: Putin não confia em Macron devido a seus princípios de diplomacia

© Foto / Russian Presidential Press Office / Acessar o banco de imagensO presidente russo Vladimir Putin e o presidente francês Emmanuel Macron reuniram-se no Grand Trianon do Palácio de Versalhes em Paris, 29 de maio de 2017
O presidente russo Vladimir Putin e o presidente francês Emmanuel Macron reuniram-se no Grand Trianon do Palácio de Versalhes em Paris, 29 de maio de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 26.08.2022
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O presidente russo Vladimir Putin não confia no seu homólogo francês Emmanuel Macron, já que as suas políticas contradizem as palavras sobre "a morte cerebral da OTAN", afirmou o colunista de Boulevard Voltaire, Nicolas Gauthier.
Segundo Gauthier, o presidente francês devia se apresentar como mediador para pôr fim ao conflito na Ucrânia.

"Mas para fazê-lo, é necessária uma diplomacia digna. Emmanuel Macron está longe disso", salientou Gauthier.

Em vez disso, conforme o autor, Macron fornece ajuda militar a Kiev, o que não tem nada a ver com a resolução do conflito.

"Além disso, ao ter diagnosticado 'a morte cerebral da OTAN', ele agora aprova todas as decisões desta organização liderada pelos EUA. Alguém pode discordar, dizendo que, nesse contexto, ele segue de forma persistente mantendo contatos com Vladimir Putin, o que lhe dá crédito. Mas será que o líder russo ouve a voz da França? Isso é uma grande pergunta", diz a publicação.

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Anteriormente, Macron afirmou que a operação militar russa teve um efeito de eletrocussão para a OTAN. Como resultado, segundo o líder francês, a aliança se recuperou do estado de "morte cerebral" para o estado de certeza estratégica.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação especial na Ucrânia. Os países ocidentais se opuseram à operação russa, tendo fortalecido a pressão sancionatória contra o país e começado a inundar a Ucrânia com armas pesadas. Nesse contexto, a Rússia segue efetuando a operação para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia, sendo o seu objetivo final libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia.
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