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MRE da Alemanha diz que Berlim quer 'ajudar' Ucrânia, mas está sem armas
MRE da Alemanha diz que Berlim quer 'ajudar' Ucrânia, mas está sem armas
Sputnik Brasil
A Alemanha ocupa o quarto lugar na lista de doadores de equipamentos militares para a Ucrânia, com cerca de US$ 1,7 bilhão gastos (aproximadamente R$ 8,7... 28.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-28T16:41-0300
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Assim como outros países ocidentais, Berlim afirma estar ajudando a acabar com o conflito, mas o Kremlin apontou repetidamente que os carregamentos de armas apenas encorajam Kiev a ignorar qualquer solução diplomática.A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, admitiu que Berlim está com muito poucas armas e não pode enviar mais armamentos para a Ucrânia como prometido. Em sua entrevista ao jornal Bild am Sonntag, Baerbock insistiu que Berlim está pronta para apoiar Kiev militar e financeiramente, mas simplesmente não pode enviar mais armas neste momento. A ministra também lembrou a promessa da Alemanha de defender os Estados bálticos, além de destacar que Berlim precisa de armas. Baerbock continuou sugerindo que Kiev vai precisar de suprimentos de armas por um longo período, potencialmente por mais de um ano. A Alemanha continua sendo um dos principais doadores de assistência militar, com US$ 1,7 bilhão gastos ou prometidos para gastos futuros com armamentos para "ajudar" a Ucrânia a acabar com o conflito. A "ajuda" incluiu armamento antiaéreo Gepard e IRIS-T, lançadores de foguetes múltiplos Mars, obuses autopropulsados Panzerhaubitze 2000, lançadores de mísseis de 70 mm e todos os tipos de munição, bombas e mísseis.No entanto, a Rússia argumentou que as remessas de armas ocidentais apenas prolongam o conflito. O Kremlin destacou que desde que as primeiras armas começaram a chegar do Ocidente, Kiev abandonou todos os esforços para negociar um fim rápido e diplomático ao conflito que salvaria a vida de muitos ucranianos.
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MRE da Alemanha diz que Berlim quer 'ajudar' Ucrânia, mas está sem armas
A Alemanha ocupa o quarto lugar na lista de doadores de equipamentos militares para a Ucrânia, com cerca de US$ 1,7 bilhão gastos (aproximadamente R$ 8,7 bilhões).
Assim como outros
países ocidentais, Berlim afirma
estar ajudando a acabar com o conflito, mas o Kremlin apontou repetidamente que os carregamentos de armas apenas encorajam Kiev a ignorar qualquer
solução diplomática.
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock,
admitiu que Berlim está com muito poucas armas e não pode enviar mais armamentos para a Ucrânia como prometido.
Em sua entrevista ao jornal Bild am Sonntag, Baerbock
insistiu que Berlim está pronta para apoiar Kiev militar e financeiramente, mas simplesmente não pode
enviar mais armas neste momento.
"Entendo que os ucranianos querem entregas mais rápidas e maiores. Mas não temos grandes quantidades de sistemas modernos e funcionais que são necessários no momento e prontos para entrega em nossos estoques no momento", disse ela.
A ministra também lembrou a promessa da Alemanha de defender os Estados bálticos, além de destacar que Berlim precisa de armas. Baerbock continuou sugerindo que Kiev vai precisar de suprimentos de armas por um longo período, potencialmente por mais de um ano.
"É claro que eu gostaria que [o conflito] terminasse o mais rápido possível, mas, infelizmente, temos que assumir que no próximo verão a Ucrânia ainda precisará de novas armas pesadas", disse ela.
A Alemanha continua sendo um dos principais doadores de
assistência militar, com US$ 1,7 bilhão gastos ou prometidos para gastos futuros com armamentos para
"ajudar" a Ucrânia a acabar com o conflito. A "ajuda" incluiu armamento antiaéreo Gepard e IRIS-T, lançadores de foguetes múltiplos Mars, obuses autopropulsados Panzerhaubitze 2000, lançadores de mísseis de 70 mm e todos os tipos de munição, bombas e mísseis.
No entanto, a Rússia argumentou que as remessas de armas ocidentais apenas
prolongam o conflito. O Kremlin destacou que desde que as primeiras armas começaram a chegar do Ocidente, Kiev
abandonou todos os esforços para negociar um fim rápido e diplomático ao conflito que salvaria a vida de muitos ucranianos.