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Ex-oficial da inteligência americana: CIA não fornece a Biden informações sobre situação na Ucrânia

© AP Photo / Jim WatsonO presidente dos EUA, Joe Biden, fala da varanda da Sala Azul da Casa Branca
O presidente dos EUA, Joe Biden, fala da varanda da Sala Azul da Casa Branca - Sputnik Brasil, 1920, 31.08.2022
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Os dirigentes da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA, na sigla em inglês) não fornecem ao presidente dos EUA Joe Biden dados atualizados sobre a real situação na Ucrânia, disse o ex-oficial da inteligência estadunidense Scott Ritter ao canal no Youtube Judging Freedom.

"Os altos funcionários da CIA participam da tomada de decisões importantíssimas sobre assuntos de Estado e estão interessados nas suas carreiras, o que significa que a sua principal tarefa é fazer o presidente feliz com a informação que recebe", salientou o ex-agente dos serviços secretos.

Ritter sublinhou que são precisamente os dirigentes da CIA que exercem pressão sobre os funcionários responsáveis pela coleta de informações e redação de relatórios, que devem refletir o estado real das coisas.
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"O presidente não quer ler que as suas políticas são terríveis e erradas na sua raiz. Para ele, é mais agradável ver que, caso dê certos passos, conseguirá os objetivos desejados", afirmou o oficial.

Ritter supôs que, devido aos relatórios dos serviços secretos, é pouco provável que Biden perceba que a sua assistência a Kiev não é capaz de reverter a situação de forma radical e só está levando a um derramamento de sangue desnecessário.
O oficial concluiu que a CIA não passa de uma estrutura estatal completamente corrupta, inclusive no plano intelectual.
Da esquerda à direita em frente de uma mesa, no último dia da cúpula do G7, Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, Joe Biden, presidente dos EUA, Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, Emmanuel Macron, presidente da França, e Mario Draghi, primeiro-ministro de Itália, no Castelo Elmau, Alemanha, 28 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.08.2022
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Moscou, por sua vez, tem várias vezes salientado que o fornecimento de armas à Ucrânia apenas prolonga o conflito, enquanto os transportes carregando armas para Kiev se tornam um alvo legítimo para o Exército russo.
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