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'Não somos seus vassalos', diz jornalista indiano sobre exigência dos EUA por sanções contra Rússia
'Não somos seus vassalos', diz jornalista indiano sobre exigência dos EUA por sanções contra Rússia
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Os Estados Unidos não podem ditar termos para a Índia e exigir que o país rompa relações com a Rússia, escreveu o escritor e jornalista indiano Ullekh N.P. em... 31.08.2022, Sputnik Brasil
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Na publicação, o autor se dirige a Casa Branca para afirmar que os indianos não são "seus vassalos".O escritor ressalta ainda que a maioria da população indiana compartilha a posição do governo chefiado por Narendra Modi, que se recusou a impor sanções contra Moscou.Ullekh também criticou Washington por enviar armas a Kiev, lembrando que as vítimas são os civis nas regiões envolvidas no conflito.Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os Estados Unidos e seus aliados intensificaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, carvão, aço e ferro.Moscou tem compensado as perdas com exportações para países fora do eixo ocidental.Uma das alternativas foi fortalecer justamente as relações comerciais com a Índia. Como revelou a agência Reuters, em meados de junho, o fornecimento de petróleo e carvão para o país asiático cresceu exponencialmente entre 27 de maio e 15 de junho de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021.As informações apontam para um crescimento de 31 vezes das exportações de petróleo russo para a Índia nesse período, chegando a um valor de US$ 2,2 bilhões (R$ 11,29 bilhões), enquanto a quantidade de carvão e produtos derivados importados da Rússia subiu em seis vezes, para US$ 331,17 milhões (R$ 1,7 bilhão).
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'Não somos seus vassalos', diz jornalista indiano sobre exigência dos EUA por sanções contra Rússia
Os Estados Unidos não podem ditar termos para a Índia e exigir que o país rompa relações com a Rússia, escreveu o escritor e jornalista indiano Ullekh N.P. em um artigo para o jornal Wiener Zeitung.
Na publicação, o autor se dirige a Casa Branca para afirmar que os indianos não são "seus vassalos".
"Se os EUA pensaram que poderiam ditar termos para a Índia ou dissuadi-la de continuar as relações com a Rússia, então nossa resposta é: não somos seus vassalos. Os EUA não devem esperar que a Índia considere estrangeiros inimigos como os seus. Temos nossos próprios, interesses estratégicos, com certeza, como os deles. Para a Índia, os laços militares com a Rússia são cruciais, pois o relacionamento já dura muitas décadas", disse Ullekh.
O escritor ressalta ainda que a maioria da população indiana compartilha a posição do governo chefiado por Narendra Modi, que se recusou a impor sanções contra Moscou.
"No passado, a Rússia apoiou a Índia diante das duras medidas ocidentais em muitos conflitos sérios — na Caxemira desde 1947, em Goa em 1961 ou em Bangladesh em 1971", disse o autor do artigo.
Ullekh também criticou Washington por enviar armas a Kiev, lembrando que as vítimas são os civis nas regiões envolvidas no conflito.
Desde o início da
operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os Estados Unidos e seus aliados intensificaram a aplicação de
sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, carvão, aço e ferro.
Moscou tem compensado as perdas com exportações para países fora do eixo ocidental.
Uma das alternativas foi fortalecer justamente as relações comerciais com a Índia. Como
revelou a agência Reuters, em meados de junho, o fornecimento de petróleo e carvão para o país asiático
cresceu exponencialmente entre 27 de maio e 15 de junho de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021.
As informações apontam para um
crescimento de 31 vezes das exportações de petróleo russo para a Índia nesse período, chegando a um valor de
US$ 2,2 bilhões (R$ 11,29 bilhões), enquanto
a quantidade de carvão e produtos derivados importados da Rússia subiu em
seis vezes, para US$ 331,17 milhões (R$ 1,7 bilhão).