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Premiê da Finlândia declara 'economia de guerra' em meio à crise energética no país
Premiê da Finlândia declara 'economia de guerra' em meio à crise energética no país
Sputnik Brasil
A Finlândia recusou o pagamento do gás russo em rublos e reduziu a atribuição de vistos à Rússia, contribuindo para uma "situação econômica" que não é... 01.09.2022, Sputnik Brasil
2022-09-01T13:52-0300
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Sanna Marin, primeira-ministra da Finlândia, comparou na quarta-feira (31) a forte crise energética que seu país está atravessando com uma "economia de guerra"."Parece que estamos vivendo em uma economia de guerra. Esta não é uma situação econômica normal", disse Marin, acrescentando que a crise atual é a terceira calamidade enfrentada por seu governo desde que ela se tornou premiê em 2019.Marin atirou a culpa da crise aos pés de Vladimir Putin, presidente da Rússia.Ela não explicou como o chefe de Estado russo, que disse repetidamente que Moscou continua pronta para assinar novos contratos de gás a longo prazo com os países europeus, é responsável pela crise energética que assola a Finlândia.Os economistas esperam que a economia finlandesa entre em recessão em 2023 em meio a uma queda causada em parte por uma alta nos preços da energia e pela rejeição do gás russo, a qual recusou pagar em rublos.Até o começo da operação militar especial, a Finlândia dependia da Rússia para quase 70% de seu gás natural e 35% de seu petróleo, e também 14% de sua eletricidade. Helsinque, tal como quase todos os outros países da UE, concordou em proibir o fornecimento de petróleo russo a partir de dezembro.Nesta quinta-feira (1º) também entrou em vigor na Finlândia um limite de vistos, que foi reduzido de uma média anterior de 1.000 para um total de 500 diários, além de cortar vistos turísticos para somente 100 por dia. A Rússia corresponde a cerca de 20% dos rendimentos turísticos da Finlândia, sendo estimado que o setor pode perder € 600 milhões (R$ 3,11 bilhões).As sanções ocidentais à Rússia aumentaram as barreiras comerciais com o país, levando a um aumento dos preços dos produtos e serviços e consequentes aumentos nas taxas de inflação, atingindo altas multianuais na maioria desses países.
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Premiê da Finlândia declara 'economia de guerra' em meio à crise energética no país
A Finlândia recusou o pagamento do gás russo em rublos e reduziu a atribuição de vistos à Rússia, contribuindo para uma "situação econômica" que não é "normal", segundo a premiê finlandesa.
Sanna Marin, primeira-ministra da Finlândia, comparou na quarta-feira (31) a forte crise energética que seu país está atravessando com uma "economia de guerra".
"Parece que estamos vivendo em
uma economia de guerra. Esta não é uma situação econômica normal", disse Marin, acrescentando que
a crise atual é a terceira calamidade enfrentada por seu governo desde que ela se tornou premiê em 2019.
Marin atirou a culpa da crise aos pés de Vladimir Putin, presidente da Rússia.
"A primeira [crise] foi a pandemia, a segunda foi a maré de guerra que se aproxima na Europa, e a terceira é a crise energética, tendo tanto a Finlândia como todos os outros países europeus caído nas garras dela, devido à guerra e ao fato de Putin estar usando a energia como uma arma contra a Europa", afirmou ela.
Ela não explicou como o chefe de Estado russo, que disse repetidamente que Moscou continua pronta para assinar novos contratos de gás a longo prazo com os países europeus, é responsável pela crise energética que assola a Finlândia.
Os economistas esperam que a economia finlandesa entre em recessão em 2023 em meio a uma queda causada em parte por uma
alta nos preços da energia e pela rejeição do gás russo, a qual recusou pagar em rublos.
Até o começo da operação militar especial, a Finlândia dependia da Rússia para quase 70% de seu gás natural e 35% de seu petróleo, e também 14% de sua eletricidade. Helsinque, tal como quase todos os outros países da UE, concordou em proibir o fornecimento de petróleo russo a partir de dezembro.
Nesta quinta-feira (1º) também entrou em vigor na Finlândia
um limite de vistos, que foi reduzido de uma média anterior de 1.000 para um total de 500 diários, além de cortar vistos turísticos para somente 100 por dia. A Rússia corresponde a cerca de 20% dos rendimentos turísticos da Finlândia, sendo estimado que o setor pode perder € 600 milhões (R$ 3,11 bilhões).
As sanções ocidentais à Rússia aumentaram as barreiras comerciais com o país, levando a um aumento dos preços dos produtos e serviços e consequentes aumentos nas taxas de inflação, atingindo altas multianuais na maioria desses países.