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Chile vota plebiscito para decidir se adota nova Constituição
Chile vota plebiscito para decidir se adota nova Constituição
Sputnik Brasil
População decide neste domingo (4) se aprova texto proposto para substituir a Constituição vigente, elaborada durante a ditadura de Augusto Pinochet. 04.09.2022, Sputnik Brasil
2022-09-04T13:24-0300
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A população chilena vai às urnas neste domingo (4) para votar o plebiscito que decidirá se o país deve adotar a nova Constituição, substituindo a atual, de 1980, elaborada durante a ditadura de Augusto Pinochet.O texto da nova Constituição proposta levou um ano para ser elaborado, e é fruto das manifestações que varreram o Chile em 2019, quando a população protestou por mais saúde, educação e o fim da privatização das águas que impedia que o pleno acesso ao recurso.Em resposta aos protestos, o então presidente do Chile Sebastián Piñera convocou um plebiscito, realizado em outubro de 2020, no qual oito em cada dez chilenos votaram por uma nova Constituição. A nova Constituição proposta foi aprovada em julho, pelo presidente chileno, Gabriel Boric. Entre as principais mudanças propostas pelo texto está a ampliação do papel do Estado na maior provisão de serviços como saúde e educação. Segundo uma pesquisa divulgada pelo instituto chileno Cadem, não há consenso da população em relação à nova Constituição proposta, o que abre margem para a rejeição do texto. Em um levantamento feito pelo instituto, 37% dos entrevistados afirmaram aprovar a nova Constituição, enquanto 46% reprovaram o texto e 17% não responderam ou não souberam opinar. O resultado da votação está previsto para ser divulgado algumas horas após o pleito, que encerra às 18h (22h em Brasília).
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Chile vota plebiscito para decidir se adota nova Constituição
População decide neste domingo (4) se aprova texto proposto para substituir a Constituição vigente, elaborada durante a ditadura de Augusto Pinochet.
A população chilena vai às urnas neste domingo (4) para votar o plebiscito que decidirá se o país deve adotar a nova Constituição, substituindo a atual, de 1980, elaborada durante a ditadura de Augusto Pinochet.
O texto da nova Constituição proposta levou um ano para ser elaborado, e é fruto das
manifestações que varreram o Chile em 2019,
quando a população protestou por mais saúde, educação e o fim da privatização das águas que impedia que o pleno acesso ao recurso.Em resposta aos protestos, o então presidente do Chile Sebastián Piñera
convocou um plebiscito, realizado em outubro de 2020, no qual oito em cada dez chilenos votaram por uma nova Constituição.
2 de setembro 2022, 09:00
A nova Constituição proposta foi aprovada em julho, pelo presidente chileno, Gabriel Boric.
Entre as principais mudanças propostas pelo texto está a ampliação do papel do Estado na maior provisão de serviços como saúde e educação.
Segundo uma
pesquisa divulgada pelo instituto chileno Cadem,
não há consenso da população em relação à nova Constituição proposta, o que abre margem para a rejeição do texto. Em um levantamento feito pelo instituto, 37% dos entrevistados afirmaram aprovar a nova Constituição, enquanto 46% reprovaram o texto e 17% não responderam ou não souberam opinar.
O resultado da votação está previsto para ser divulgado algumas horas após o pleito, que encerra às 18h (22h em Brasília).