Casa Branca está preocupada com reunião entre Xi e Putin, diz porta-voz
17:45 15.09.2022 (atualizado: 18:43 15.09.2022)
© Sputnik / POOLDa esquerda para a direita, o presidente da China, Xi Jinping, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da Mongólia, Ukhnaagiin Khurelsukh, durante reunião trilateral durante a cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês) em Samarcanda, no Uzbequistão, em 15 de setembro de 2022
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A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que os Estados Unidos estão preocupados com a profundidade do alinhamento entre China e Rússia.
Durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (15), Jean-Pierre comentou a reunião realizada entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping. Segundo a porta-voz, a Casa Branca ficou preocupada com o encontro.
"Então deixamos claras nossas preocupações sobre a profundidade do alinhamento e laços da China com a Rússia", disse Jean-Pierre.
Segundo ela, a reunião Xi–Putin é um exemplo desse alinhamento que preocupa os Estados Unidos.
Os líderes da Rússia e da China começaram nesta quinta-feira (15) negociações às margens da cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês) em Samarcanda, no Uzbequistão.
Vladimir Putin declarou após o encontro que a Rússia está disposta a fortalecer sua cooperação com China e Mongólia no campo de tecnologias avançadas.
"A Rússia está aberta a laços mais estreitos com a China e com a Mongólia no campo da ciência e da alta tecnologia, inclusive em áreas como a criação de cidades científicas modernas, parques tecnológicos e laboratórios conjuntos; expansão dos intercâmbios científicos e técnicos; e formação e reciclagem de pessoal acadêmico e de engenharia", disse.
Xi Jinping, por sua vez, disse que Rússia e a China devem proteger os interesses da segurança regional, bem como os interesses dos países em desenvolvimento.
"[As partes] devem proteger os interesses da segurança regional, bem como os interesses dos países em desenvolvimento e mercados emergentes", disse o líder chinês.