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OTAN não está preparada para guerra contra Rússia, alerta general britânico
OTAN não está preparada para guerra contra Rússia, alerta general britânico
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General britânico Richard Shirreff, que entre 2011 e 2014 ocupou o cargo de subcomandante supremo das tropas da OTAN na Europa, acredita que a Aliança... 15.09.2022, Sputnik Brasil
2022-09-15T12:25-0300
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"Para lidar com o risco de escalada, a OTAN deve estar preparada para o pior dos cenários e isso ainda não está acontecendo. Quando me refiro ao pior dos cenários, é a OTAN em [estado] de guerra com a Rússia", disse Shirreff em entrevista ao Newsweek. O general destacou que a Aliança Atlântica só pode ser diretamente envolvida no conflito se os combates na Ucrânia se espalharem para fora da fronteira do país. Por sua vez, Rússia tem repetidamente afirmado que as entregas ocidentais de armas e equipamentos à Ucrânia apenas agravam a situação, e o presidente russo Vladimir Putin disse anteriormente que, usando armas ocidentais, Kiev continua atacando a infraestrutura civil em Donbass. Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares. A Rússia iniciou a operação militar especial em 24 de fevereiro com o objetivo de desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
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OTAN não está preparada para guerra contra Rússia, alerta general britânico
General britânico Richard Shirreff, que entre 2011 e 2014 ocupou o cargo de subcomandante supremo das tropas da OTAN na Europa, acredita que a Aliança Atlântica não está pronta para o pior cenário possível na Ucrânia, uma guerra contra a Rússia.
"Para lidar com o
risco de escalada, a OTAN deve estar preparada para o pior dos cenários e isso ainda não está acontecendo. Quando me refiro ao pior dos cenários,
é a OTAN em [estado] de guerra com a Rússia", disse Shirreff em
entrevista ao Newsweek.
O general destacou que a Aliança Atlântica só pode ser diretamente envolvida no conflito se os
combates na Ucrânia se espalharem para fora da fronteira do país.
"Estar pronto para o pior dos casos significa mobilizar reservas. Significa recuperação das capacidades perdidas, descartadas durante anos de gastos reduzidos com a defesa. Significa ter a indústria equipada para produzir projéteis de artilharia, [armas] antitanque e mísseis antiaéreos. Não apenas substituir os estoques entregues aos ucranianos, mas também começar a construir seus próprios estoques porque se esvaziaram", explicou ex-subcomandante das tropas da OTAN.
Por sua vez, Rússia tem repetidamente afirmado que as
entregas ocidentais de armas e equipamentos à Ucrânia apenas agravam a situação, e o presidente russo Vladimir Putin disse anteriormente que, usando armas ocidentais, Kiev continua atacando a infraestrutura civil em Donbass.
13 de setembro 2022, 12:04
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
A Rússia iniciou a operação militar especial em 24 de fevereiro com o objetivo de desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.