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NASA grava pela 1ª vez som de meteorito atingindo superfície de Marte

© Foto / NASA/JPL/University of ArizonaUma cratera "fresca" na superfície de Marte capturada pela câmera HiRise da NASA a bordo do Mars Reconnaissance Orbiter
Uma cratera fresca na superfície de Marte capturada pela câmera HiRise da NASA a bordo do Mars Reconnaissance Orbiter - Sputnik Brasil, 1920, 20.09.2022
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Pela primeira vez, a NASA gravou um som peculiar de um meteorito passando pela atmosfera de outro planeta e batendo na superfície marciana, anunciou nesta segunda-feira (19) o Laboratório de Propulsão a Jato.
De acordo com o comunicado, o clipe de áudio combina "ondas sísmicas e acústicas" que foram gravadas depois que uma rocha espacial atingiu Marte em 5 de setembro de 2021.
O som, que dura apenas cerca de três segundos, começa com um silvo quando a rocha voa no ar e termina com um "gorgolejo".

"Foi a primeira vez que o som da colisão de meteorito foi gravado ocorrendo em outro planeta, e isso pode não ser o que você espera", disse o laboratório. "Você ouve três 'gorgolejos' representando momentos distintos do impacto: o meteorito entrando na atmosfera de Marte, explodindo em pedaços e atingindo o chão. O som peculiar é causado por um efeito atmosférico que também é observado em desertos da Terra, onde o som de baixa frequência chega antes de sons agudos."

Mais do que isso, os impactos, que variaram em distância do local da nave espacial InSight na região marciana de Elysium Planitia de 85 a 290 quilômetros, foram descritos em novo artigo científico publicado na revista Nature Geoscience.
A entrada mais espetacular teria sido feita pelo primeiro dos quatro meteoroides confirmados, que é o termo para rochas espaciais antes de impactarem o solo. Este entrou na atmosfera de Marte em 5 de setembro de 2021, explodindo em pelo menos três fragmentos que cada um criou uma cratera em seu rastro.

Tais locais de impacto "são os relógios do Sistema Solar", nas palavras de Raphael Garcia, autor principal do artigo, do Instituto Superior de Aeronáutica e Espaço, em Toulouse, França. "Os cientistas podem determinar a idade da superfície de um planeta contando suas crateras de impacto: quanto mais eles veem, mais antiga a superfície", explica o cientista.

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