Venezuela: EUA violam direito internacional em histórica disputa territorial na América Latina
© Sputnik / Ilia PitalevA vice-presidente executiva da Venezuela, Delcy Rodríguez, em coletiva de imprensa após seu encontro com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, em Moscou, em 1º de março de 2019
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Delcy Rodríguez, vice-presidente da Venezuela, assegurou que Washington está tentando "favorecer sua hegemonia energética e a de suas transnacionais".
A vice-presidente venezuelana denunciou as recentes declarações do subsecretário do Departamento de Estado dos EUA para a América Latina, Brian Nichols, que se referiu à histórica controvérsia territorial pela Guiana Essequiba.
Em uma mensagem publicada no Twitter, Nichols assegurou que as fronteiras terrestres entre a Venezuela e Guiana, estipuladas por uma decisão arbitral de 1899, devem ser "respeitadas ao menos ou até que um órgão legal competente determine o contrário", e enfatizou que Washington "apoia uma resolução pacífica" do assunto.
Por sua vez, a vice-presidente venezuelana criticou as declarações da autoridade norte-americana.
"O Acordo de Genebra é o único instrumento jurídico vigente e devidamente depositado na ONU para resolver mediante negociações a controvérsia territorial sobre a Guiana Essequiba. É o Acordo de Genebra e não a sentença arbitral que rege esta controvérsia", escreveu a vice-presidente.
Rodríguez ainda denunciou a ingerência dos EUA na histórica disputa territorial pela região da Essequiba, e assegurou que, com isso, Washington busca "favorecer sua hegemonia energética e a de suas transnacionais".
"Estas pressões indevidas, em franca violação do direito internacional, são inadmissíveis", destacou.