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'Rússia não tem escolha, deve pegar a luva lançada': analista comenta ataques contra Ucrânia
'Rússia não tem escolha, deve pegar a luva lançada': analista comenta ataques contra Ucrânia
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Em declarações à Sputnik, o analista político Aleksandar Pavic referiu as razões pelas quais a Rússia responderá de uma forma contundente ao "ataque terrorista... 10.10.2022, Sputnik Brasil
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Com os ataques retaliatórios da Rússia à infraestrutura crítica da Ucrânia, Moscou está dando a entender que não se deixará ficar "contra a parede", de acordo com Aleksandar Pavic, analista político baseado em Belgrado, Sérvia."Rússia ficou sem escolha. Após o ataque terrorista à ponte da Crimeia e a sabotagem dos [gasodutos russos] Nord Stream 1 [Corrente do Norte 1] e Nord Stream 2 [Corrente do Norte 2], a Rússia está contra a parede: ou responderá ao desafio ou concordará com o plano de Washington de desmembrar o país. Só agora os ucranianos nas grandes cidades perceberão que a guerra ainda não começou", contou ele à Sputnik.Segundo ele, os russos não combatem como os americanos, não atacando a infraestrutura, não atingindo alvos civis e, em resposta, serviços de segurança ucranianos organizaram uma série de ataques terroristas, ataques e tentativas de ataques de bandeira falsa."Eles tentaram de tudo. Há evidências de que a Rússia estava pronta para um acordo de paz com a Ucrânia no início de abril, e que eles estavam prontos para cessar a operação [especial] e estabelecer a linha de demarcação como estava no início da operação militar, para que a Crimeia continuasse fazendo parte da Rússia, e a Ucrânia desistisse das aspirações e ambições para a OTAN e fosse neutra", sublinhou o especialista.Para o analista sérvio, os russos estavam prontos para isso, mas o então premiê britânico Boris Johnson (2019-2022) foi para Kiev e descarrilou esses planos, tornando claro aos russos que era impossível fazer a paz com Kiev e seus mestres ocidentais. Essa percepção foi reforçada pelas declarações de Kiev, Washington, Bruxelas e Londres, que nos meses anteriores apontaram a derrota da Rússia como única opção, acrescentou Aleksandar Pavic.Pavic crê que na hora da tomada de decisões envolvendo a Ucrânia, apenas contam os interesses do Estado profundo anglo-americano."Quando são tomadas decisões-chave, [o presidente ucraniano Vladimir] Zelensky não é solicitado. Ele pode concordar, o que provavelmente até fez, assim como a liderança ao seu redor, mas se as decisões forem tomadas por Washington, ele não tem poder de veto. Os ucranianos poderiam dizer: esperem, isto terá enormes consequências para nós, mas Washington não se importa nada com isso", disse Pavic.O especialista teoriza que o principal objetivo do Ocidente é a mudança de regime em Moscou, e depois em Pequim, para eliminar os dois únicos centros mundiais que podem se opor a um mundo unipolar.
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'Rússia não tem escolha, deve pegar a luva lançada': analista comenta ataques contra Ucrânia
11:59 10.10.2022 (atualizado: 03:31 11.10.2022) Em declarações à Sputnik, o analista político Aleksandar Pavic referiu as razões pelas quais a Rússia responderá de uma forma contundente ao "ataque terrorista à ponte da Crimeia" e aos gasodutos russos.
Com os ataques retaliatórios da Rússia à infraestrutura crítica da Ucrânia, Moscou está dando a entender que não se deixará ficar "contra a parede", de acordo com Aleksandar Pavic, analista político baseado em Belgrado, Sérvia.
"Rússia ficou sem escolha. Após o ataque terrorista à ponte da Crimeia e
a sabotagem dos [gasodutos russos] Nord Stream 1 [Corrente do Norte 1] e Nord Stream 2 [Corrente do Norte 2], a Rússia está contra a parede: ou responderá ao desafio ou concordará com o plano de Washington de desmembrar o país. Só agora os ucranianos nas grandes cidades perceberão que
a guerra ainda não começou", contou ele à Sputnik.
"Tendo em conta que [o presidente russo] Vladimir Putin a descreveu como uma ação terrorista, e que os serviços [secretos] ucranianos foram responsabilizados por ela, e eles mesmos se gabam disso, o que está acontecendo agora é um golpe no centro de tomada de decisões, e eles não existem apenas em Kiev. Penso que a liderança russa começará a considerar todas as estruturas na Ucrânia terroristas ", disse Pavic.
Segundo ele, os russos não combatem como os americanos, não atacando a infraestrutura, não atingindo alvos civis e, em resposta, serviços de segurança ucranianos organizaram uma série de ataques terroristas, ataques e tentativas de ataques de bandeira falsa.
"Eles tentaram de tudo. Há evidências de que a Rússia estava pronta para um acordo de paz com a Ucrânia no início de abril, e que eles estavam prontos para cessar a operação [especial] e estabelecer a linha de demarcação como estava no início da operação militar, para que a Crimeia continuasse fazendo parte da Rússia, e a Ucrânia desistisse das aspirações e ambições para a OTAN e fosse neutra", sublinhou o especialista.
Para o analista sérvio, os russos estavam prontos para isso, mas o então premiê britânico Boris Johnson (2019-2022) foi para Kiev e descarrilou esses planos, tornando claro aos russos que era impossível fazer a paz com Kiev e seus mestres ocidentais. Essa percepção foi reforçada pelas declarações de Kiev, Washington, Bruxelas e Londres, que nos meses anteriores apontaram a derrota da Rússia como única opção, acrescentou Aleksandar Pavic.
"A Rússia não tem escolha. Deve pegar a luva lançada, deve aceitar o conflito, senão acontecerá o que foi prometido em Washington,
que a Rússia será desmembrada, descolonizada, como eles dizem", disse Pavic.
Pavic crê que na hora da tomada de decisões envolvendo a Ucrânia, apenas contam os interesses do Estado profundo anglo-americano.
"Quando são tomadas decisões-chave, [o presidente ucraniano Vladimir] Zelensky não é solicitado. Ele pode concordar, o que provavelmente até fez, assim como a liderança ao seu redor, mas se as decisões forem tomadas por Washington, ele não tem poder de veto. Os ucranianos poderiam dizer: esperem, isto terá enormes consequências para nós, mas Washington não se importa nada com isso", disse Pavic.
O especialista teoriza que o principal objetivo do Ocidente é
a mudança de regime em Moscou, e depois em Pequim, para eliminar os dois únicos centros mundiais que podem se opor a um mundo unipolar.