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Coreia do Norte pode ter disparado míssil balístico intercontinental, diz premiê do Japão
Coreia do Norte pode ter disparado míssil balístico intercontinental, diz premiê do Japão
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O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse que um dos mísseis lançados pela Coreia do Norte nesta quarta-feira (2) pode ter sido um míssil balístico... 03.11.2022, Sputnik Brasil
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A Coreia do Norte lançou três mísseis balísticos em direção ao mar do Leste (também conhecido como mar do Japão) nesta quarta-feira (2).Conforme informou agência de notícias sul-coreana Yonhap, foi um foguete de longo alcance e dois de curto alcance.Kishida disse ainda que os contínuos lançamentos de mísseis da Coreia do Norte são "absolutamente inaceitáveis".Relatos iniciais disseram que o primeiro dos mísseis sobrevoou o território do Japão, o que ativou o sistema de alerta precoce J-Alert. O ministro da Defesa japonês, Yasukazu Hamada, no entanto, disse mais tarde que uma análise detalhada da situação confirmou que o míssil não havia sobrevoado o Japão. A altitude máxima de seu voo era de 2.000 quilômetros e o alcance de voo era de 750 quilômetros.Tensões na península da CoreiaDesde 25 de setembro, em resposta aos exercícios da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, a Coreia do Norte já realizou nove testes de mísseis, incluindo um míssil balístico de médio alcance do tipo Hwaseong-12, que sobrevoou o Japão, batendo o recorde de 4,5 mil quilômetros para a Coreia do Norte, a altitude de voo foi de 1.000 quilômetros. Além disso, nas últimas duas semanas, foram realizados vários disparos de artilharia, exercícios da Força Aérea e unidades nucleares táticas. No total, desde o início do ano, a RPDC realizou 28 lançamentos de mísseis, três deles foram testes de mísseis de cruzeiro.O Ministério das Relações Exteriores da Rússia observou que a situação na península coreana está se deteriorando e os lançamentos da Coreia do Norte foram provocados pelas ações da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.Guerra nuclear?O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte disse na segunda-feira (31) que a escalada deliberada de tensões na península coreana promovida pelos Estados Unidos estaria levando os países a um cenário de guerra nuclear. De acordo o MRE, em nenhum lugar do mundo existem exercícios militares que sejam tão "claramente agressivos" em termos de tempo, escopo, conteúdo e intensidade quanto os exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos e seus aliados."Devido às contínuas ações militares imprudentes dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, a situação dentro e ao redor da península coreana entrou mais uma vez em uma grande fase de confronto. [...] A península coreana se transformou em um ponto crítico onde as tensões militares são as mais altas do mundo, e a situação de segurança na região se tornou ainda mais grave", disse o MRE em comunicado.O Ministério das Relações Exteriores da Rússia emitiu um comunicado nesta quarta-feira (2) reiterando a convicção de Moscou de que uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada, pedindo ainda que as potências nucleares façam tudo ao seu alcance para impedir o uso de armas de destruição em massa.
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Coreia do Norte pode ter disparado míssil balístico intercontinental, diz premiê do Japão
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse que um dos mísseis lançados pela Coreia do Norte nesta quarta-feira (2) pode ter sido um míssil balístico intercontinental.
"A Coreia do Norte realizou vários lançamentos de mísseis. Não estamos descartando a possibilidade de que um deles possa ter sido um míssil intercontinental", disse Kishida a jornalistas nesta quinta-feira (3).
A Coreia do Norte
lançou três mísseis balísticos em direção ao mar do Leste (também conhecido como mar do Japão) nesta quarta-feira (2).Conforme
informou agência de notícias sul-coreana Yonhap, foi um foguete de longo alcance e dois de curto alcance.
Kishida disse ainda que os contínuos lançamentos de mísseis da Coreia do Norte são "absolutamente inaceitáveis".
Relatos iniciais disseram que o primeiro dos mísseis sobrevoou o território do Japão, o que ativou o sistema de alerta precoce J-Alert. O ministro da Defesa japonês, Yasukazu Hamada, no entanto, disse mais tarde que uma análise detalhada da situação confirmou que o míssil não havia sobrevoado o Japão. A altitude máxima de seu voo era de 2.000 quilômetros e o alcance de voo era de 750 quilômetros.
Tensões na península da Coreia
Desde 25 de setembro, em resposta aos exercícios da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, a
Coreia do Norte já realizou nove testes de mísseis, incluindo um míssil balístico de médio alcance do tipo Hwaseong-12, que sobrevoou o Japão, batendo o recorde de 4,5 mil quilômetros para a Coreia do Norte, a altitude de voo foi de 1.000 quilômetros. Além disso, nas últimas duas semanas,
foram realizados vários disparos de artilharia, exercícios da Força Aérea e unidades nucleares táticas. No total, desde o início do ano, a RPDC realizou 28 lançamentos de mísseis, três deles foram testes de mísseis de cruzeiro.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia observou que a situação na península coreana está se deteriorando e os lançamentos da Coreia do Norte
foram provocados pelas ações da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte disse na segunda-feira (31) que a
escalada deliberada de tensões na península coreana promovida pelos Estados Unidos estaria levando os países a um cenário de guerra nuclear. De acordo o MRE,
em nenhum lugar do mundo existem exercícios militares que sejam tão "claramente agressivos" em termos de tempo, escopo, conteúdo e intensidade quanto os exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos e seus aliados.
"Devido às contínuas
ações militares imprudentes dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, a situação dentro e ao redor da península coreana entrou mais uma vez em uma grande fase de confronto. [...] A península coreana se transformou em um ponto crítico onde as tensões militares são as mais altas do mundo, e a situação de segurança na região se tornou ainda mais grave", disse o MRE em comunicado.
O
Ministério das Relações Exteriores da Rússia emitiu um comunicado nesta quarta-feira (2) reiterando a convicção de Moscou de que uma
guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada, pedindo ainda que as potências nucleares façam tudo ao seu alcance
para impedir o uso de armas de destruição em massa.