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Na ONU, EUA criticam Rússia e China por política com Pyongyang; Pequim pede 'diálogo construtivo'

© AFP 2023 / Timothy A. ClaryLinda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, fala durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU em 17 de março de 2022
Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, fala durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU em 17 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.11.2022
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O gigante asiático pediu ao país norte-americano que não use o espaço do conselho para fazer "pressão" sobre outras nações. A reunião na ONU aconteceu pelo recente lançamento de míssil balístico da Coreia do Norte.
Em reunião do Conselho de Segurança da ONU hoje (4), Washington disse que Moscou e Pequim oferecem "proteção total" à Coreia do Norte e que os dois países "recuaram" para justificar os lançamentos de mísseis balísticos de Pyongyang nesta semana.
A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, afirmou que "você não pode abandonar as responsabilidades do Conselho de Segurança porque a China pode vender armas para alimentar sua guerra [operação especial] de agressão na Ucrânia, ou porque você acha que eles são um bom amortecedor regional para os Estados Unidos", segundo a Reuters.
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No entanto, Pequim, através do embaixador chinês na ONU, Zhang Jun, se pronunciou em seguida e disse que o conselho serve para ser um "lugar construtivo" e não um ambiente de "pressão".
"O conselho deve desempenhar um papel construtivo, em vez de sempre enfatizar a pressão. Nas circunstâncias atuais, o conselho deve, em particular, se esforçar para mitigar o confronto, aliviar as tensões e promover o acordo político", afirmou Zhang.
Moscou e Pequim vêm trabalhando para aliviar as sanções contra Coreia do Norte por motivos humanitários, e também na esperança de que Pyongyang possa ser convencida a retornar às negociações.
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