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Alemanha quer diversificação de seu comércio internacional, não desacoplamento da China, diz Scholz

© AP Photo / Michael SohnOlaf Scholz, chanceler alemão, chega a encontro de gabinete semanal na Chancelaria do país em Berlim, Alemanha, 9 de novembro de 2022
Olaf Scholz, chanceler alemão, chega a encontro de gabinete semanal na Chancelaria do país em Berlim, Alemanha, 9 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.11.2022
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O chanceler alemão referiu que o país está desenvolvendo uma estratégia de segurança nacional para aumentar o comércio com outros países da Ásia, mas garantiu que não quer cortar as trocas com a Rússia.
Os passos da Alemanha de diversificar os laços econômicos e comerciais com a Ásia não significam que está ocorrendo um desacoplamento da China, disse na segunda-feira (14) Olaf Scholz, chanceler alemão, em uma conferência de negócios em Cingapura, citado pela agência norte-americana Bloomberg.
"Nossa visão do assunto é clara: a melhor maneira de conseguir cadeias de abastecimento mais resistentes é diversificar nossas relações comerciais", apontou Scholz, referindo, no entanto, que sua administração está procurando repensar sua estratégia de segurança nacional para reduzir "dependências arriscadas, unilaterais" em setores econômicos como matérias-primas e tecnologias críticas.
Apesar disso, o chanceler alemão deixou claro que a diversificação "não significa desacoplamento", e que a "desglobalização não é uma opção para nenhum de nós", particularmente em questões como a luta contra as mudanças climáticas e as crises globais de saúde e insegurança alimentar.
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"Essa diferença é importante em um momento em que conceitos como nearshoring, desglobalização e autossuficiência estão ganhando força", assinalou o alto responsável.
"A inovação é a chave para todos esses desafios globais. Por outro lado, mais barreiras comerciais levarão a menos concorrência e inovação", disse ele.
No domingo (13) Robert Habeck, ministro da Economia da Alemanha, afirmou, citado pela emissora alemã Deutsche Welle que Berlim está interessado no comércio com a China, mas não em um "comércio ingênuo" que implique uma dependência unilateral de Pequim.
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