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Políticos dos EUA querem inundar Taiwan com o máximo de armas e treinamento militar, diz WP

© AP Photo / Wally SantanaSoldado taiwanês fica na frente de um dos muitos sistemas de defesa aérea Patriot de Taiwan (foto de arquivo)
Soldado taiwanês fica na frente de um dos muitos sistemas de defesa aérea Patriot de Taiwan (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 14.11.2022
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Legisladores dos EUA estão tentando inundar Taiwan com o máximo de armas e treinamento americanos militares possíveis, informou The Washington Post, às vésperas do encontro planejado do presidente Joe Biden com o seu homólogo chinês, Xi Jinping.
Se tiver sucesso, o esforço bipartidário permitiria que o Pentágono comece a fornecer seus próprios estoques de armas, incluindo sistemas de mísseis Javelin e Stringer, para acelerar o reforço militar em Taiwan, escreveu o jornal neste domingo (13), citando funcionários dos EUA.
No entanto, o artigo observa que a aprovação da assistência militar financiada pelos contribuintes a Taipé pode depender do apoio de Biden, que prometeu "descobrir quais são as linhas vermelhas" durante sua reunião com Xi nesta segunda-feira (14), na Indonésia.
Os parlamentares que apoiam o esforço aparentemente esperam evitar uma repetição do conflito entre Rússia e Ucrânia.

"Uma das lições da Ucrânia é que você precisa armar seus parceiros antes do tiroteio começar, e isso lhe dá melhor chance de evitar a guerra em primeiro lugar", disse ao jornal o representante do Partido Republicano Mike Gallagher.

A cúpula entre os líderes dos EUA e da China acontece em um momento em que as relações entre os dois países estão no nível mais baixo nos últimos tempos. Pequim rompeu laços nas esferas militar e climática com Washington em agosto, depois que a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, fez uma visita controversa a Taiwan em desafio aos avisos de autoridades chinesas de que a viagem minaria a soberania da China e encorajaria os separatistas em Taipé.
O presidente dos EUA, Joe Biden, embarca no Air Force One antes de sua partida do Aeroporto Internacional de Phnom Penh, no Camboja, 13 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 13.11.2022
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A China considera Taiwan, que se separou de Pequim em 1949 após uma guerra civil, uma província renegada que um dia se reunificará ao território continental. O líder chinês Xi Jinping afirmou que Pequim quer uma reunificação pacífica, mas que as "forças externas e o número extremamente pequeno de separatistas pró-independência de Taiwan" poderiam implicar o uso da força.
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