Coreia do Norte dispara míssil balístico em direção ao mar do Japão, diz mídia sul-coreana
23:15 16.11.2022 (atualizado: 01:56 17.11.2022)
© AP Photo / Ahn Young-joonTela de TV mostra imagem de arquivo de exercício militar da Coreia do Norte durante programa de notícias, na Estação Ferroviária de Seul, na Coreia do Sul, em 19 de outubro de 2022
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Nesta quarta-feira (16), a Coreia do Norte lançou um míssil balístico de tipo não especificado em direção ao mar do Japão (também conhecido como mar do Leste), segundo informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap, citando o Estado-Maior Conjunto (JCS) da Coreia do Sul.
De acordo com a publicação inicial da Yonhap, o Estado-Maior sul-coreano não forneceu mais detalhes sobre o lançamento. Mais tarde, os militares sul-coreanos confirmaram em comunicado que detectaram o lançamento pela Coreia do Norte de um míssil balístico de curto alcance em direção ao mar do Japão.
"Nossos militares por volta das 10h48 [22Hh48 no horário de Brasília] da quinta-feira, 17 de novembro, detectaram o lançamento de um míssil balístico de curto alcance pela Coreia do Norte em direção ao mar do Japão a partir da área de Wonsan, província de Kangwon", disse o JCS.
O Ministério da Defesa do Japão também emitiu um comunicado a respeito do incidente. Segundo a pasta, o míssil não caiu na zona econômica exclusiva do país ou em território japonês. Além, disso, Tóquio afirma que o míssil provavelmente caiu perto da costa leste da península coreana.
© Sputnik / Vitaly BelousovO então ministro das Relações Exteriores japonês, Fumio Kishida, durante coletiva de imprensa ao lado de seu equivalente russo, Sergei Lavrov, e do ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, em Tóquio, em 20 de março de 2017
O então ministro das Relações Exteriores japonês, Fumio Kishida, durante coletiva de imprensa ao lado de seu equivalente russo, Sergei Lavrov, e do ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, em Tóquio, em 20 de março de 2017
© Sputnik / Vitaly Belousov
Após o lançamento, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, ordenou que fossem feitos todos os esforços possíveis para coletar e analisar informações, além de realizar alertas oportunos à população. Kishida também citou a necessidade de garantir a segurança do transporte aéreo e marítimo e de tomar todas as medidas necessárias em caso de circunstâncias imprevistas.
"Condenamos veementemente os contínuos testes de mísseis, que são uma clara violação das resoluções do Conselho de segurança da ONU [Organização das Nações Unidas] e representam uma ameaça à paz e à segurança do Japão, da região e da comunidade internacional", diz o comunicado.