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Europa será a mais afetada em desaceleração global, diz OCDE

© AP Photo / Rui VieiraManifestantes queimam contas de energia simbólicas em Birmingham, no Reino Unido, em 1º de outubro de 2022
Manifestantes queimam contas de energia simbólicas em Birmingham, no Reino Unido, em 1º de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.11.2022
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Relatório da organização divulgado nesta terça-feira (22) traça projeções pessimistas para a economia da Europa nos próximos anos.
O mundo será capaz de evitar uma recessão global em 2023, mas o conflito na Ucrânia vai desencadear a maior crise energética desde os anos 1970, que vai impactar sobretudo a Europa.
As conclusões são de um relatório divulgado nesta terça-feira (22) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Intitulado "Confrontando a Crise", o documento traça as projeções para a economia global nos próximos anos. As perspectivas da organização não são otimistas.

"A economia global enfrenta desafios significativos. O crescimento perdeu ímpeto, a alta inflação se espalhou por todos os países e produtos e está se mostrando persistente. Os riscos são desviados para o lado negativo. A escassez de oferta de energia pode elevar os preços. Os aumentos das taxas de juros, necessários para conter a inflação, agravam as vulnerabilidades financeiras", diz o relatório.

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Segundo o relatório, a expansão da economia global deve cair de 3,1%, em 2022, para 2,2%, em 2023. Em 2024, a OCDE prevê uma ligeira melhora, com uma expansão de 2,7%.
Já para a zona euro, a organização prevê uma desaceleração maior na economia, caindo de 3,3%, neste ano, para 0,5%, em 2023. Em 2024, a projeção de expansão é de 1,4%, ainda bem abaixo do percentual deste ano.
Para o Reino Unido, que não faz parte da zona euro, a OCDE prevê uma retração de 0,4% na economia neste ano. Anteriormente a estimativa era de expansão de 0,2%. Segundo o relatório, os Estados Unidos devem ter um crescimento econômico de 1,8% neste ano, 0,5% em 2023 e 1% em 2024. Já no recorte do Brasil, a organização aponta uma expansão econômica de 2,8% em 2022, 1,2% em 2023 e 1,4% em 2024.

"Espera-se que uma política monetária mais restritiva e taxas de juros mais altas, preços de energia persistentemente altos, fraco crescimento real da renda familiar e declínio da confiança afetem o crescimento. Os Estados Unidos e a Europa estão desacelerando acentuadamente e as principais economias dos mercados emergentes asiáticos devem responder por quase três quartos do crescimento do PIB global em 2023", diz o relatório.

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