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Transnístria acusa Moldávia de 'sequestros secretos' e ações ilegais na zona de segurança
Transnístria acusa Moldávia de 'sequestros secretos' e ações ilegais na zona de segurança
Sputnik Brasil
As ações ilegais da polícia moldava na zona de segurança podem levar a um conflito com a polícia da Transnístria, afirmou à Sputnik Oleg Belyakov, copresidente... 24.11.2022, Sputnik Brasil
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Como exemplo, ele citou uma detenção secreta feita por policiais moldavos de um cidadão da Transnístria, levado da cidade de Bender para Chisinau. Supostamente, o cidadão é procurado na Moldávia, e dois processos criminais foram instaurados.Segundo ele, a polícia moldava excede sua autoridade, viola direitos dos cidadãos da Transnístria e promove prisões e ações judiciais baseadas em leis da Moldávia que não se aplicam ao território da Transnístria.De acordo com o copresidente da OKK, a Transnístria aguardará uma explicação da delegação moldava na próxima reunião do órgão.A paz na zona de conflito da Transnístria é apoiada por forças conjuntas de manutenção da paz, que incluem 402 militares russos, 492 da Transnístria, 355 da Moldávia e dez observadores militares da Ucrânia.O serviço de manutenção da paz é realizado em 15 postos de controle, localizados em áreas-chave da zona de segurança.Região de TransnístriaSituada na margem direita do rio Dniester, entre a Moldávia, a oeste, e a Ucrânia, a leste, a Transnístria é independente de fato de Chisinau desde 1992, quando forças de paz russas foram enviadas à região para interromper os combates entre as forças moldavas e as pró-independência locais.A região tentava obter independência da República Soviética da Moldávia ainda antes da última sair da União Soviética, em meio a temores de que a Moldávia se juntaria à Romênia no rescaldo desses eventos.A Transnístria não é reconhecida por nenhum membro das Nações Unidas, mas é reconhecida pela Abkházia e pela Ossétia do Sul, repúblicas independentistas do Cáucaso que gozam de reconhecimento limitado de países como Rússia, Nauru, Nicarágua, Síria e Venezuela.A Transnístria é o lar de cerca de 475.000 pessoas, com moldavos étnicos (33%), russos (34%) e ucranianos (26,7%) e outros grupos, incluindo búlgaros, gagaúzes, belarussos, alemães e judeus.Na época em que proclamou sua independência, em 1990, apesar de representar apenas 12% da área terrestre da República da Moldávia, a região representava 40% de sua indústria e 90% de sua produção de eletricidade. Hoje, a Transnístria e a Moldávia estão entre os países mais pobres da Europa.
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Transnístria acusa Moldávia de 'sequestros secretos' e ações ilegais na zona de segurança
21:10 24.11.2022 (atualizado: 21:15 24.11.2022) As ações ilegais da polícia moldava na zona de segurança podem levar a um conflito com a polícia da Transnístria, afirmou à Sputnik Oleg Belyakov, copresidente da Comissão de Controle Conjunto (OKK, na sigla em russo), órgão administrativo coletivo da operação de manutenção da paz na Transnístria.
Como exemplo, ele citou uma detenção secreta feita por policiais moldavos de um cidadão da Transnístria, levado da cidade de Bender para Chisinau. Supostamente, o cidadão é procurado na Moldávia, e dois processos criminais foram instaurados.
"Em primeiro lugar, a polícia moldava não informou as agências de aplicação da lei da Transnístria e a Comissão Conjunta de Controle [sobre a detenção] e, em segundo lugar, violou o princípio da territorialidade. Portanto, consideramos essas ações ilegais", disse Belyakov, acusando a Moldávia de "sequestros secretos".
Segundo ele, a polícia moldava excede sua autoridade, viola direitos dos cidadãos da Transnístria e promove prisões e ações judiciais baseadas em leis da Moldávia que não se aplicam ao território da Transnístria.
"Tudo isso inevitavelmente pode levar a um perigoso conflito entre as polícias e, como resultado, um agravamento da situação na zona de segurança", enfatizou Belyakov.
De acordo com o copresidente da OKK, a Transnístria aguardará uma explicação da
delegação moldava na próxima reunião do órgão.
26 de setembro 2022, 06:29
A paz na zona de conflito da Transnístria é apoiada por
forças conjuntas de manutenção da paz, que incluem
402 militares russos, 492 da Transnístria, 355 da Moldávia e dez observadores militares da Ucrânia.
O serviço de manutenção da paz é realizado em 15 postos de controle, localizados em áreas-chave da zona de segurança.
Situada na margem direita do rio Dniester, entre a Moldávia, a oeste, e
a Ucrânia, a leste, a Transnístria é independente de fato de Chisinau desde 1992, quando forças de paz russas foram enviadas à região para interromper os combates entre as forças moldavas e as pró-independência locais.
A região tentava obter independência da República Soviética da Moldávia ainda antes da última sair da União Soviética, em meio a temores de que a Moldávia se juntaria à Romênia no rescaldo desses eventos.
A Transnístria não é reconhecida por nenhum membro das Nações Unidas, mas é reconhecida pela Abkházia e pela Ossétia do Sul, repúblicas independentistas do Cáucaso que gozam de reconhecimento limitado de países como Rússia, Nauru, Nicarágua, Síria e Venezuela.
A Transnístria é o lar de cerca de 475.000 pessoas, com moldavos étnicos (33%), russos (34%) e ucranianos (26,7%) e outros grupos, incluindo búlgaros, gagaúzes, belarussos, alemães e judeus.
Na época em que proclamou sua independência, em 1990, apesar de representar apenas 12% da área terrestre da República da Moldávia, a região representava 40% de sua indústria e 90% de sua produção de eletricidade. Hoje, a Transnístria e a Moldávia estão entre os países mais pobres da Europa.