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Em evento, Alckmin diz que novo governo não vai desfazer reformas e defende 'rigor fiscal'

© Folhapress / Tom MolinaGeraldo Alckmin chegando para coletiva,22 de novembro de 2022
Geraldo Alckmin chegando para coletiva,22 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2022
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O vice eleito ressaltou a importância de reformas, mas disse que governar "é escolher", e que essa escolha tem que alinhar o ajuste fiscal ao "o olhar social" para que o Brasil possa realmente crescer.
Participando neste sábado (26) de um evento promovido pelo Esfera Brasil no Guarujá, em São Paulo, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, garantiu que o novo governo não vai desfazer reformas. Alckmin ainda defendeu a reforma trabalhista, negou a volta do imposto sindical e prometeu "quatro anos de ajuste fiscal", segundo o jornal O Globo.
"Não tem nenhuma reforma a ser desfeita. […] A reforma trabalhista é importante. Não vai voltar imposto sindical e legislado sobre acordado. Não vai", disse o vice eleito.
O argumento do psdbista é contrário ao de algumas alas do PT que queriam desfazer reformas, relata a mídia. Entretanto, mais tarde em entrevista coletiva, o ex-governador de SP disse que reformas já feitas poderão sofrer "pequenas mudanças".
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"Pequenas mudanças são naturais, isso é para ser discutido. Estamos frente também a um fato novo, que é a questão das plataformas digitais. Mas a reforma mais estruturante não será revogada, pode aprimorar. E fazer novas reformas é essencial. Eu destacaria a reforma tributária", afirmou Alckmin.
O vice-presidente eleito ainda declarou que não há uma bala de prata para a economia, defendeu o rigor fiscal, reformas e microrreformas para garantir crescimento e equilíbrio fiscal, escreve a mídia.

"Como fazer o Brasil crescer? Rigor fiscal, não há menor dúvida. Essa é uma briga interminável. Isso não é incompatível e nós temos que gradualmente trabalhar junto à questão social", disse acrescentando que há espaço para ajuste fiscal.

Alckmin encerrou suas declarações prometendo ajuste fiscal com olhar "social" e durante todo o mandato, não apenas no início do governo: "Governar é escolher. Tem muita forma de fazer ajuste, porque é necessário. Mas fazer ajuste com olhar social."
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