https://noticiabrasil.net.br/20221204/cientistas-revelam-onde-a-cepa-omicron-teria-surgido-primeiro-26264114.html
Cientistas revelam onde a cepa Ômicron teria surgido primeiro
Cientistas revelam onde a cepa Ômicron teria surgido primeiro
Sputnik Brasil
A variedade da cepa Ômicron do coronavírus responsável pela COVID-19 existia em outros países da África, antes de ter sido descoberta pela primeira vez na... 04.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-04T15:02-0300
2022-12-04T15:02-0300
2022-12-04T15:02-0300
propagação e combate à covid-19
ômicron
covid-19
sars-cov-19
science
berlim
alemanha
oriente médio e áfrica
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/06/01/17610060_0:0:3641:2048_1920x0_80_0_0_fff3e0ba69ac45a5efff44f308d1640d.jpg
A Ômicron, a atual cepa dominante do SARS-CoV-2, surgiu na África Ocidental, apesar de ter sido detectada pela primeira vez na África do Sul, segundo um estudo publicado na quinta-feira (1º) na revista Science.O estudo, realizado em conjunto por cientistas da Charite-Universitatsmedizin de Berlim, Alemanha, e uma rede de instituições africanas, examinou mais de 13.000 amostras de pacientes com COVID-19 coletadas em 22 países africanos entre meados de 2021 e início de 2022.A pesquisa datou as mutações em questão mais precoces entre 25 pacientes de seis países diferentes da África Ocidental e Oriental, incluindo Benin e Nigéria. As amostras datavam de entre agosto e setembro de 2021, dois meses antes de a BA.1 ter sido descoberta pela primeira vez. Devido à debilidade dos sistemas de saúde nacionais, foram realizados poucos testes nesses locais, o que impediu a detecção do aumento das infeções.A pesquisa questionou a validade da teoria de que o vírus sobreviveu por um longo tempo em um indivíduo imunocomprometido, supostamente infectado pelo VIH, e que foi aí que as mutações começaram. A teoria era consistente com a detecção inicial da Ômicron na África do Sul, que tem uma alta incidência de VIH.Segundo ele, a evolução parcial dos ancestrais Ômicron em indivíduos imunocomprometidos não pode ser excluída, mas a variante não "evoluiu em um único evento de infecção", como mostram os dados de todo o continente."Nossos dados sugerem uma evolução prolongada e geograficamente ampla dos ancestrais da Ômicron em pacientes de toda a África", resumiu a pesquisa.
https://noticiabrasil.net.br/20220727/novos-estudos-descartam-versao-de-que-o-virus-da-covid-19-foi-criado-em-laboratorio-23844722.html
berlim
alemanha
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
ômicron, covid-19, sars-cov-19, science, berlim, alemanha, oriente médio e áfrica
ômicron, covid-19, sars-cov-19, science, berlim, alemanha, oriente médio e áfrica
Cientistas revelam onde a cepa Ômicron teria surgido primeiro
A variedade da cepa Ômicron do coronavírus responsável pela COVID-19 existia em outros países da África, antes de ter sido descoberta pela primeira vez na África do Sul, de acordo com um estudo.
A Ômicron, a atual cepa dominante do SARS-CoV-2, surgiu na África Ocidental, apesar de ter sido detectada pela primeira vez na África do Sul, segundo um estudo
publicado na quinta-feira (1º) na revista Science.
O estudo, realizado em conjunto por cientistas da Charite-Universitatsmedizin de Berlim, Alemanha, e uma rede de instituições africanas, examinou mais de 13.000 amostras de
pacientes com COVID-19 coletadas em 22 países africanos
entre meados de 2021 e início de 2022.
A pesquisa datou as mutações em questão mais precoces entre 25 pacientes de seis países diferentes da África Ocidental e Oriental, incluindo Benin e Nigéria. As amostras datavam de entre agosto e setembro de 2021, dois meses antes de a BA.1 ter sido descoberta pela primeira vez. Devido à debilidade dos sistemas de saúde nacionais, foram realizados poucos testes nesses locais, o que impediu a detecção do
aumento das infeções.
A pesquisa questionou a validade da teoria de que o vírus sobreviveu por um longo tempo em um indivíduo imunocomprometido, supostamente infectado pelo VIH, e que foi aí que as mutações começaram. A teoria era consistente com a detecção inicial da Ômicron na África do Sul, que tem uma alta incidência de VIH.
"O padrão de mutação dos ancestrais da Ômicron e de cepas da Ômicron depositadas em bancos de dados públicos diferia substancialmente do padrão de mutação do SARS-CoV-2 em indivíduos imunocomprometidos", indicou o estudo.
Segundo ele, a evolução parcial dos ancestrais Ômicron em indivíduos imunocomprometidos não pode ser excluída, mas a variante
não "evoluiu em um único evento de infecção", como mostram os dados de todo o continente.
"Nossos dados sugerem uma evolução prolongada e geograficamente ampla dos ancestrais da Ômicron em pacientes de toda a África", resumiu a pesquisa.
