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Economista do Reino Unido alerta que grandes aumentos nas taxas de juro podem piorar recessão
Economista do Reino Unido alerta que grandes aumentos nas taxas de juro podem piorar recessão
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Alta funcionária do Banco de Inglaterra quer evitar a continuação de grandes aumentos nas taxas de juro britânicas, que neste momento estão em 2,25%, afirmando... 04.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-04T11:14-0300
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Swati Dhingra, economista do Banco de Inglaterra, disse em uma entrevista ao jornal The Guardian que a continuação do aumento das taxas de juro britânicas poderia levar a uma recessão mais profunda e mais prolongada.A funcionária do banco central do Reino Unido, que em agosto entrou no comitê responsável por definir as taxas de juro do país, defendeu em novembro um aumento de 50 pontos base, para 2,75%, enquanto a maioria de seus colegas apoiou um crescimento de 75 pontos base, para 3%.Dhingra disse que os que querem novos grandes aumentos nas taxas de juro não estão levando em conta as pesquisas do Banco de Inglaterra, que preveem uma queda de 8% no investimento e de 2% no emprego nos próximos dois anos."Estes não são números triviais. O mercado claramente não percebeu o quão pessimista isso poderia ser para a economia do Reino Unido. A desaceleração econômica está aqui", frisou.A economista também apontou haver poucos sinais de que as demandas dos trabalhadores por aumentos salariais deixariam a inflação em níveis persistentemente altos, que em outubro de 2022 atingiram 11,1%, a taxa mais alta desde outubro de 1981.O Reino Unido tem enfrentado greves de vários setores da economia em 2022, desde a ferrovia e professores até enfermeiros e paramédicos, que exigem melhores salários para combater o rapidamente crescente custo de vida.
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Economista do Reino Unido alerta que grandes aumentos nas taxas de juro podem piorar recessão
11:14 04.12.2022 (atualizado: 11:23 04.12.2022) Alta funcionária do Banco de Inglaterra quer evitar a continuação de grandes aumentos nas taxas de juro britânicas, que neste momento estão em 2,25%, afirmando que poderão deteriorar ainda mais a economia do país.
Swati Dhingra, economista do Banco de Inglaterra,
disse em uma entrevista ao jornal The Guardian que a continuação do aumento das taxas de juro britânicas poderia levar a uma recessão mais profunda e mais prolongada.
A funcionária do banco central do Reino Unido, que em agosto entrou no comitê responsável por definir as taxas de juro do país, defendeu em novembro um aumento de 50 pontos base, para 2,75%, enquanto a maioria de seus colegas apoiou
um crescimento de 75 pontos base, para 3%.
"Com taxas muito mais altas, você consegue ver uma recessão muito mais profunda e prolongada. É com isso que eu acho que todos nós devemos nos preocupar [...] Vamos acabar prolongando e aprofundando a recessão se o aperto continuar no ritmo em que ela se encontra?", questionou ela em um artigo publicado no sábado (3), uma posição que repetiu aos legisladores, citando o risco dos maiores custos dos empréstimos.
Dhingra disse que os que querem novos grandes aumentos nas taxas de juro não estão levando em conta as pesquisas do Banco de Inglaterra, que preveem uma queda de 8% no investimento e de 2% no emprego nos próximos dois anos.
4 de novembro 2022, 14:06
"Estes não são números triviais. O mercado claramente não percebeu o quão pessimista isso poderia ser para a economia do Reino Unido. A desaceleração econômica está aqui", frisou.
A economista também apontou haver poucos sinais de que as demandas dos trabalhadores por aumentos salariais deixariam a inflação em níveis persistentemente altos, que em outubro de 2022
atingiram 11,1%,
a taxa mais alta desde outubro de 1981.
"Uma espiral salários-preços significaria que os salários deveriam estar acima da inflação. Dado que os salários reais estão caindo, isso é indicativo de que ainda não estamos lá", opinou a economista ao The Guardian, referindo que, em comparação, os salários nominais anuais estão crescendo 6%.
O Reino Unido tem enfrentado
greves de vários setores da economia em 2022, desde a ferrovia e professores até enfermeiros e paramédicos, que exigem melhores salários para combater o rapidamente crescente custo de vida.