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Com primeiros voos planejados para 2023, avião da China poderia desafiar a Boeing e Airbus (FOTOS)

© AFP 2023Avião C919 da Commercial Aircraft Corp of China aterrissa no Aeroporto Internacional de Hongqiao em Xangai, China, 9 de dezembro de 2022
Avião C919 da Commercial Aircraft Corp of China aterrissa no Aeroporto Internacional de Hongqiao em Xangai, China, 9 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2022
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A Bloomberg relatou os avanços da companhia aérea chinesa Comac lher permitiram construir um avião que pode em um futuro próximo competir com o duopólio da Boeing e Airbus.
A China Eastern Airlines se tornou na sexta-feira (9) a primeira companhia aérea a receber aviões de passageiros C919, de fabricação chinesa, informa a agência norte-americana Bloomberg.
Após ser transferido para o Aeroporto Internacional de Pudong, em Xangai, China, a aeronave fez um breve voo para o Aeroporto de Hongqiao, na cidade.
O C919 tem um alcance máximo de cerca de 5.550 km, custa US$ 99 milhões (R$ 1,43 bilhões), e foi projetado para transportar de 158 a 192 passageiros. Os custos das séries Airbus 320neo e Boeing 737 Max não foram divulgados, mas as estimativas dos economistas indicam que seus preços variam entre US$ 111 milhões (R$ 1,43 bilhões) e US$ 122 milhões (R$ 1,43 bilhões).
A versão entregue à China Eastern Airlines tem capacidade para 164 passageiros em duas cabines, oito das quais estão na classe executiva, e as demais estando na classe econômica. Ela contém 20 telas para reprodução de vídeos. Atualmente o C919 depende fortemente de componentes ocidentais, incluindo motores e sistemas de controle de voo. Seus principais fornecedores são as General Electric, Safran e Honeywell International.
O avião, que deverá iniciar voos comerciais na primeira metade de 2023, mas ainda não tem compradores no exterior, é considerado um concorrente direto das Airbus 320neo Boeing 737 Max, após levar 14 anos a ser produzido pela Commercial Aircraft Corp of China (Comac). A Airbus e a Boeing detêm um duopólio na indústria de aviação.
Apesar de ser mais barato que seus congêneres ocidentais, os especialistas notam que o mercado precisa se acostumar à ideia de aviões a jato comerciais chineses antes de a Comac ser capaz de enfrentar a americana Boeing e a europeia Airbus, que produzem a grande maioria das aeronaves de passageiros do mundo, e que são altamente populares na China, apesar de uma série de acidentes no Boeing 737 Max.
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