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Ex-vice-chanceler austríaco condena palavras de Merkel sobre Acordos de Minsk
Ex-vice-chanceler austríaco condena palavras de Merkel sobre Acordos de Minsk
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As palavras da ex-chanceler da Alemanha Angela Merkel sobre os objetivos verdadeiros dos Acordos de Minsk "assustam" por minarem a confiança nas palavras dos... 13.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-13T06:13-0300
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Anteriormente, a ex-chanceler alemã Angela Merkel afirmou em entrevista ao jornal Die Zeit que os Acordos de Minsk visaram "dar tempo à Ucrânia" para se reforçar militarmente. Segundo destacou a antiga líder alemã, todos entendiam que o problema não estava resolvido e que o conflito estava congelado. Merkel acrescentou que, em 2014, a OTAN não era capaz de fornecer a Kiev armas nas quantidades em que o faz hoje em dia.Os Acordos de Minsk para resolver a situação no Leste da Ucrânia foram assinados em 2015 e previam o cessar-fogo, a retirada de armas pesadas da linha de frente, bem como uma reforma constitucional, que introduziria a descentralização e a adoção de uma lei sobre o status especial de certas áreas das regiões de Donetsk e Lugansk. Contudo, Kiev nunca cumpriu o plano acordado.
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Ex-vice-chanceler austríaco condena palavras de Merkel sobre Acordos de Minsk
06:13 13.12.2022 (atualizado: 06:28 13.12.2022) As palavras da ex-chanceler da Alemanha Angela Merkel sobre os objetivos verdadeiros dos Acordos de Minsk "assustam" por minarem a confiança nas palavras dos políticos europeus, afirmou o ex-vice-chanceler da Áustria, Heinz-Christian Strache, em uma mesa redonda sobre o conflito ucraniano em Viena.
"A ex-chanceler da Alemanha Angela Merkel disse […] que os Acordos de Minsk não eram sérios, que foram assinados para dar tempo à Ucrânia [...] de se preparar para uma possível reviravolta militar. A franqueza de Frau Merkel nesse aspecto é assustadora. […] Desse modo, arruinamos qualquer base de confiança", sublinhou o político austríaco.
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Anteriormente, a ex-chanceler alemã Angela Merkel
afirmou em entrevista ao jornal Die Zeit que os Acordos de Minsk visaram
"dar tempo à Ucrânia" para se reforçar militarmente. Segundo destacou a antiga líder alemã, todos entendiam que o problema não estava resolvido e que
o conflito estava congelado. Merkel acrescentou que, em 2014, a OTAN não era capaz de fornecer a Kiev armas nas quantidades em que o faz hoje em dia.
Os Acordos de Minsk para resolver a situação no Leste da Ucrânia foram assinados em 2015 e previam
o cessar-fogo, a retirada de armas pesadas da linha de frente, bem como
uma reforma constitucional, que introduziria a descentralização e a adoção de uma lei sobre
o status especial de certas áreas das regiões de Donetsk e Lugansk. Contudo,
Kiev nunca cumpriu o plano acordado.
9 de dezembro 2022, 11:49