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Política da Arábia Saudita demonstra fim do domínio norte-americano, diz Le Figaro
Política da Arábia Saudita demonstra fim do domínio norte-americano, diz Le Figaro
Sputnik Brasil
As potências regionais já não querem seguir diretamente as ordens dos EUA. De agora em diante, estão determinadas a perseguir apenas seus próprios interesses... 14.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-14T05:34-0300
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2022-12-14T05:45-0300
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A Arábia Saudita recebeu há pouco o líder chinês Xi Jinping e presidiu o Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo, além da cúpula sino-árabe, sublinhou o colunista Renaud Girard no The Figaro.Nesse contexto, o autor lembra o caso do assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, que gerou uma onda de tensão nas relações entre a Arábia Saudita e o Ocidente."Parece que no Oriente Médio, região tão cobiçada e onde os interesses econômicos e o alinhamento de forças internacionais são mais importantes do que os direitos humanos, o caso Khashoggi está completamente esquecido", lamenta o colunista do Le Figaro.Segundo a edição, as tentativas dos democratas norte-americanos de isolar a Arábia Saudita resultaram em fracasso, já que hoje em dia, devido à crise de energia, Riad passou a ter um papel importante na arena internacional.Nota-se que, durante a sua campanha eleitoral, o presidente dos EUA Joe Biden criticou fortemente os líderes da Arábia Saudita. Contudo, em resultado das sanções energéticas contra a Rússia, os preços da energia dispararam.Conforme o Le Figaro, ao prestar a Xi Jinping uma recepção digna do presidente dos EUA, o príncipe herdeiro saudita deixou claro que tinha um plano alternativo caso os Estados Unidos tentassem isolar o seu país de novo.Para concluir, a edição descarta a perspectiva de os países não europeus se afastarem dos EUA por completo, mas afirma que "jamais seguirão a América de forma direta".Nesse contexto, vale entender que os países do Oriente Médio, América Latina ou África, segundo o colunista, não assumem uma posição antiamericana, mas procuram conduzir sua própria política, ao mesmo tempo mantendo um bom nível de relações com Washington.
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Política da Arábia Saudita demonstra fim do domínio norte-americano, diz Le Figaro
05:34 14.12.2022 (atualizado: 05:45 14.12.2022) As potências regionais já não querem seguir diretamente as ordens dos EUA. De agora em diante, estão determinadas a perseguir apenas seus próprios interesses, escreve o jornal francês Le Figaro. Segundo a edição, um dos exemplos dessa tendência é a Arábia Saudita.
A Arábia Saudita recebeu há pouco o líder chinês Xi Jinping e presidiu o
Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo, além da cúpula sino-árabe,
sublinhou o colunista Renaud Girard no The Figaro.
Nesse contexto, o autor lembra o caso do
assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, que gerou
uma onda de tensão nas relações entre a Arábia Saudita e o Ocidente.
"Parece que no Oriente Médio, região tão cobiçada e onde os interesses econômicos e o alinhamento de forças internacionais são mais importantes do que os direitos humanos, o caso Khashoggi está completamente esquecido", lamenta o colunista do Le Figaro.
"Até a Turquia, que lançou luz sobre o caso tornando públicos certos materiais secretos, agora diz que apenas a justiça saudita deve prosseguir com a investigação", acrescenta o autor.
13 de novembro 2022, 10:09
Segundo a edição, as tentativas dos democratas norte-americanos de isolar a Arábia Saudita resultaram em fracasso, já que hoje em dia, devido à crise de energia, Riad passou a ter um papel importante na arena internacional.
Nota-se que, durante a sua campanha eleitoral, o presidente dos EUA Joe Biden criticou fortemente os líderes da Arábia Saudita. Contudo, em resultado das sanções energéticas contra a Rússia, os preços da energia dispararam.
"No mundo só há um produtor de hidrocarbonetos que equivale à Rússia – a Arábia Saudita. É por isso que Joe Biden teve que viajar para o Oriente Médio. Riad prometeu a Biden aumentar a produção de petróleo, mas acabou por fazer isso apenas formalmente. Deste modo, mostrou que não vai obedecer a seu 'grande defensor norte-americano'", destaca-se no artigo.
1 de novembro 2022, 06:56
Conforme o Le Figaro, ao prestar a Xi Jinping uma recepção digna do presidente dos EUA, o príncipe herdeiro saudita deixou claro que tinha
um plano alternativo caso os Estados Unidos tentassem
isolar o seu país de novo.
"Mas, ao mesmo tempo, [Mohammad bin Salman] queria demonstrar que conduz uma política externa independente", diz o artigo.
7 de dezembro 2022, 11:12
Para concluir, a edição descarta a perspectiva de os países não europeus se afastarem dos EUA por completo, mas afirma que "jamais seguirão a América de forma direta".
"As mesmas atitudes são evidenciadas por outras potências regionais, tais como o Brasil ou a África do Sul", acrescenta o autor.
Nesse contexto, vale entender que os países do Oriente Médio, América Latina ou África, segundo o colunista, não assumem uma posição antiamericana, mas procuram conduzir sua própria política, ao mesmo tempo mantendo um bom nível de relações com Washington.