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Dois soldados da ONU mortos em ataque contra patrulha da UNPOL no Mali

© flickr.com / United Nations Soldados de manutenção da paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Mali (foto de arquivo)
Soldados de manutenção da paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Mali (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 16.12.2022
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Dois policiais da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Mali, incluindo uma mulher, foram mortos nesta sexta-feira (16) após um ataque contra a patrulha na cidade de Timbuktu.
De acordo com um comunicado da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para Estabilização no Mali (Minusma), vários outros soldados ficaram feridos durante o tiroteio contra "homens armados não identificados".
"Hoje (16), homens armados não identificados abriram fogo contra uma patrulha da Polícia das Nações Unidas (UNPOL) na cidade de Timbuktu", diz o documento.
Ainda segundo o comunicado, um dos agressores foi neutralizado e alguns equipamentos foram recuperados. Além disso, uma força da Minusma foi imediatamente enviada para proteger a área.
A Minusma foi estabelecida por meio de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU de 25 de abril de 2013. A missão é responsável pela proteção da população civil, por observar o cumprimento dos direitos humanos e pela criação de condições para a prestação de assistência humanitária.
Homem segura cartaz dizendo Abaixo a França durante ação de protesto contra a presença militar do país europeu no Níger em Niameu, 18 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2022
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Em julho deste ano, as autoridades do Mali tomaram a decisão de suspender o rodízio dos militares na Minusma, um duro golpe para as operações ocidentais de combate ao terrorismo na região.
França, Alemanha e Reino Unido anunciaram em 2022 o fim de suas operações no Mali. "Dois golpes em três anos", disse o ministro das Forças Armadas, James Heappey, ao comentar a decisão britânica.
Em outubro deste ano, o presidente russo, Vladimir Putin, reafirmou com o governo do Mali um compromisso conjunto para combater o terrorismo no Sahel. A suposta cooperação das autoridades do Mali com a empresa militar privada russa Grupo Wagner, inclusive, é um pedido das autoridades locais.
Em maio de 2021, as forças armadas do Mali lideradas pelo então vice-presidente Assimi Goita removeram o presidente interino Bah Ndaw e o primeiro-ministro interino Moctar Ouane do cargo, após acusá-los de quebrar as regras de transição.
Um conselho militar assumiu o controle do país e anunciou sua intenção de realizar eleições presidenciais e parlamentares em 2024. Em junho de 2021, o Tribunal Constitucional do Mali declarou Assimi Goita o presidente interino.
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