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Lula recua e nomeia Alckmin como ministro; Centrão pressiona por ministérios após aprovação da PEC
Lula recua e nomeia Alckmin como ministro; Centrão pressiona por ministérios após aprovação da PEC
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No mês passado, petista disse em Brasília que não indicaria Alckmin para ministério, uma vez que ele "não disputa vaga de ministro porque é o vice-presidente"... 22.12.2022, Sputnik Brasil
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Na reta final de dezembro, faltando menos de duas semanas para sua posse, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva começa a indicar os últimos nomes para cargos de ministros de seu novo governo.Um deles foi o anúncio do novo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, que será o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. Entretanto, a escolha mostra um "voltar atrás" do petista, visto que em novembro afirmou que Alckmin não chefiaria nenhum ministério.De acordo com a Folha de São Paulo, a escolha aconteceu por conta da recusa de empresários para o posto como Josué Gomes da Silva, da Coteminas, e Pedro Wongtschowski, do grupo Ultra, que declinaram do convite.Ainda hoje (22), o presidente eleito anunciará novos nomes, e algumas indicações são ventiladas pela mídia, como Marina Silva para pasta do Meio Ambiente e Anielle Franco (irmã da vereadora assassinada Marielle Franco) para Igualdade Racial. Ontem (21), Camilo Santana foi escolhido para chefiar o Ministério da Educação (MEC), conforme noticiado.Até o momento, foram anunciados Fernando Haddad, na Fazenda; Rui Costa, na Casa Civil; Flávio Dino, na Justiça e Segurança Pública; José Múcio, na Defesa; Mauro Vieira, na Relações Institucionais e Margareth Menezes, na Cultura.Centrão pressiona através da PEC da TransiçãoOntem à noite (21), foi aprovada na Câmara dos Deputados a "tão falada" PEC da Transição, conforme informado. A proposta de emenda amplia o teto de gastos em R$ 145 bilhões para bancar as promessas eleitorais do novo governo, como o Bolsa Família turbinado, e permite mais R$ 23 bilhões em investimentos fora da regra fiscal.No entanto, para que fosse aprovada "em tempo recorde", Lula contou com apoio do Centrão, que de acordo com o UOL, vai "cobrar" sua ajuda em indicações para ministérios.Segundo a mídia, o partido União Brasil, por exemplo, apresentou uma fatura pedindo Minas e Energia e Desenvolvimento Regional. Além disso, quer o controle da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), autarquia que até agora recebeu os maiores recursos do orçamento secreto.Já o Partido Social Democrático (PSD), quer o Ministério da Infraestrutura, que será dividido em dois.Ainda de acordo com o portal, juntos, essas pastas terão cerca de R$ 70,6 bilhões para gastar no ano que vem. Só a Codevasf ficará com cerca de R$ 3,5 bilhões, aproximadamente. No novo governo do petista, a estrutura de Desenvolvimento Regional será absorvida por Cidades e Integração Nacional. De olho nesse rateio, o Centrão deseja a pasta que mantiver a Codevasf sob seu gerenciamento.
https://noticiabrasil.net.br/20221217/governo-lula-tera-37-ministerios-diz-futuro-ministro-da-casa-civil-26480785.html
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luiz inácio lula da silva, pec, brasília, geraldo alckmin, ministérios, centrão
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Lula recua e nomeia Alckmin como ministro; Centrão pressiona por ministérios após aprovação da PEC
10:28 22.12.2022 (atualizado: 10:50 22.12.2022) No mês passado, petista disse em Brasília que não indicaria Alckmin para ministério, uma vez que ele "não disputa vaga de ministro porque é o vice-presidente". Com aprovação da PEC da Transição ontem (21), Centrão cobra "fatura" por apoio a Lula.
Na reta final de dezembro,
faltando menos de duas semanas para sua posse, o presidente eleito
Luiz Inácio Lula da Silva começa a indicar os
últimos nomes para cargos de ministros de seu novo governo.
Um deles foi o anúncio do novo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, que será o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. Entretanto, a escolha mostra um "voltar atrás" do petista, visto que em novembro afirmou que Alckmin não chefiaria nenhum ministério.
"Eu fiz questão de colocar o Alckmin como coordenador [do grupo de transição] para que ninguém pensasse que o coordenador vai ser ministro. Ele não disputa vaga de ministro porque é o vice-presidente", declarou Lula, citado pelo G1, no dia 10 de novembro.
De
acordo com a Folha de São Paulo, a escolha aconteceu por conta da recusa de empresários para o posto como
Josué Gomes da Silva, da Coteminas, e
Pedro Wongtschowski, do grupo Ultra, que declinaram do convite.
Ainda hoje (22), o presidente eleito anunciará novos nomes, e algumas indicações são ventiladas pela mídia, como
Marina Silva para pasta do Meio Ambiente e
Anielle Franco (irmã da vereadora assassinada
Marielle Franco) para Igualdade Racial. Ontem (21),
Camilo Santana foi escolhido para chefiar o Ministério da Educação (MEC),
conforme noticiado.
Até o momento, foram anunciados Fernando Haddad, na Fazenda; Rui Costa, na Casa Civil; Flávio Dino, na Justiça e Segurança Pública; José Múcio, na Defesa; Mauro Vieira, na Relações Institucionais e Margareth Menezes, na Cultura.
17 de dezembro 2022, 16:51
Centrão pressiona através da PEC da Transição
Ontem à noite (21), foi aprovada na Câmara dos Deputados a "tão falada" PEC da Transição,
conforme informado. A proposta de emenda
amplia o teto de gastos em R$ 145 bilhões para bancar as promessas eleitorais do novo governo, como o Bolsa Família turbinado, e permite mais
R$ 23 bilhões em investimentos fora da regra fiscal.
No entanto, para que fosse aprovada "em tempo recorde", Lula contou com apoio do Centrão, que de
acordo com o UOL, vai "cobrar" sua ajuda em indicações para ministérios.
Segundo a mídia, o partido União Brasil, por exemplo, apresentou uma fatura pedindo Minas e Energia e Desenvolvimento Regional. Além disso, quer o controle da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), autarquia que até agora recebeu os maiores recursos do orçamento secreto.
Já o Partido Social Democrático (PSD), quer o Ministério da Infraestrutura, que será dividido em dois.
13 de dezembro 2022, 14:00
Ainda de acordo com o portal, juntos,
essas pastas terão cerca de R$ 70,6 bilhões para gastar no ano que vem. Só a Codevasf ficará com cerca de R$ 3,5 bilhões, aproximadamente. No
novo governo do petista, a estrutura de Desenvolvimento Regional será absorvida por Cidades e Integração Nacional. De olho nesse rateio, o Centrão
deseja a pasta que mantiver a Codevasf sob seu gerenciamento.