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Seul considera descartar pacto militar com Pyongyang após incursão de drones norte-coreanos
Seul considera descartar pacto militar com Pyongyang após incursão de drones norte-coreanos
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O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, disse nesta quarta-feira (4) que consideraria suspender um acordo de 2018 que cria zonas de proteção marítima com o... 04.01.2023, Sputnik Brasil
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O acordo, fechado durante um período de diplomacia de alto nível em uma cúpula em Pyongyang, visava reduzir as tensões militares ao longo da fronteira grandemente fortificada. A Coreia do Norte disparou tiros de artilharia nas zonas marítimas designadas pelo acordo várias vezes em 2022 e, na semana passada, enviou cinco drones através da fronteira para o espaço aéreo sul-coreano. As violações provocaram apelos crescentes de parlamentares do partido governista para que o governo de Yoon cancelasse o acordo de quatro anos, assinado pelo então presidente Moon Jae-in. Yoon também pediu "uma produção em larga escala de drones de pequeno porte que são difíceis de serem detectados até o final do ano" e a criação de uma unidade de drone multifuncional para uma "capacidade contraofensiva esmagadora". A incursão de drones norte-coreanos, o primeiro incidente do tipo em cinco anos, provocou um pedido de desculpas do ministro da Defesa de Seul depois que os militares não conseguiram abater nenhuma das aeronaves não tripuladas, apesar de terem acionado jatos durante uma operação de cinco horas. Apesar de Pyongyang ter violado o acordo, segundo o especialista, ele ainda ajudou a "evitar um grande confronto militar". "Será uma história muito diferente se Yoon colocar um fim oficial e político ao acordo", advertiu.
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Seul considera descartar pacto militar com Pyongyang após incursão de drones norte-coreanos
08:08 04.01.2023 (atualizado: 08:51 04.01.2023) O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, disse nesta quarta-feira (4) que consideraria suspender um acordo de 2018 que cria zonas de proteção marítima com o Norte caso Pyongyang "viole" novamente o território de Seul.
O acordo, fechado
durante um período de diplomacia de alto nível em uma cúpula em Pyongyang, visava reduzir as
tensões militares ao longo da fronteira grandemente fortificada.
Na época, os dois lados concordaram em "cessar vários exercícios militares direcionados um ao outro ao longo da linha de demarcação militar", mas Pyongyang começou a violar repetidamente o acordo no ano passado.
A Coreia do Norte
disparou tiros de artilharia nas
zonas marítimas designadas pelo acordo várias vezes em 2022 e, na semana passada,
enviou cinco drones através da fronteira para o espaço aéreo sul-coreano.
As violações provocaram apelos crescentes de parlamentares do partido governista para que o governo de Yoon cancelasse o acordo de quatro anos, assinado pelo então presidente Moon Jae-in.
Nesta quarta-feira, Yoon instruiu seus assessores de segurança "a considerar a suspensão do acordo militar se o Norte realizar outra provocação que viole nosso território", disse a porta-voz Kim Eun-hye a repórteres.
Yoon também pediu "uma
produção em larga escala de drones de pequeno porte que são difíceis de serem detectados até o final do ano" e a criação de uma unidade de drone multifuncional para uma "
capacidade contraofensiva esmagadora".
A incursão de drones norte-coreanos, o primeiro incidente do tipo em cinco anos, provocou um pedido de desculpas do ministro da Defesa de Seul depois que os militares não conseguiram abater nenhuma das aeronaves não tripuladas, apesar de terem acionado jatos durante uma operação de cinco horas.
O cancelamento do acordo de 2018 "aumentaria a chance de intensificação das tensões militares e um confronto real nas áreas fronteiriças", disse Hong Min, do Instituto Coreano para a Unificação Nacional, à AFP.
Apesar de Pyongyang ter
violado o acordo, segundo o especialista, ele
ainda ajudou a "evitar um grande confronto militar". "Será uma história muito diferente se Yoon colocar um fim oficial e político ao acordo", advertiu.